Eu cabo? Eu caibo?

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Caber é cheio de irregularidades. Respeitar as manhas de tão instável criatura exige atenção plena. A mais importante é o cuidado com a conjugação. Guarde as formas: caibo, cabe, cabemos, cabem; coube, coube, coubemos, couberam; cabia, cabia, cabíamos, cabiam; coubesse, coubesse, coubéssemos, coubessem; couber, couber, coubermos, couberem; cabendo; cabido.  

Presentear — manhas da conjugação

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Oba! É Dia da Criança. O verbo mais conjugado pela meninada? É presentear. Com ele, todo o cuidado é pouco. No presente do indicativo e no presente do subjuntivo, o nós e o vós agradecem. Mas dispensam o i. Assim: eu presenteio, ele presenteia, nós presenteamos, vós presenteais, eles presenteiam; que eu presenteie, ele presenteie, nós presenteemos, vós presenteeis, eles presenteiem.

Glúteo e glúten

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A coisa começou como brincadeira. Uma criatura fez graça. Em vez de glúteo, disse glúten. Todos riram. O instrutor aderiu. Resultado: a moda pegou. Mas a brincadeira ultrapassou as quatro paredes. De repente, a academia começou a trocar os vocábulos. Não caia na esparrela. Glúteo é nádegas, a parte traseira do abdômen. Glúten, proteína presente em certos cereais.  

Agradecê-lo? Nãoooooooo

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Agradecer é bom. Relacionada a ele está outra palavra mágica. Ele diz obrigado. Ela, obrigada. Ambos respondem por nada. Olho vivo! A gente agradece a alguém por alguma coisa. Agradecemos a Deus. Agradecemos ao garçom. Agradecemos ao diretor pela promoção recebida. Na substituição do alguém pelo pronome, o lhe pede passagem: Agradeço-lhe pela colaboração. Quero agradecer-lhe pela lembrança. Quem lhe agradece primeiro?