Zero à esquerda

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Zero à esquerda? É nulidade. Poupe tempo e espaço. Em datas, em vez de 05.04.2017, escreva 5.4.17 ou 5.4.2017. Viu? A informação não perde nada. A mesma economia vale para escrita de numerais em geral: Em vez de havia 02 pessoas na sala, fique com havia 2 pessoas na sala. Por quê? Você não diz havia zero duas pessoas na sala.  

Isar ou izar? A família manda

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Guarde isto: -isar não existe. O sufixo formador de verbos é ar. Ele se cola ao radical: martelo, martelar; casa, casar; retrato, retratar. Às vezes, o radical tem s. O ar não tem preconceitos. Cola-se a ele: pesquisa (pesquisar), bis (bisar), análise (analisar), catálise (catalisar), liso (alisar), paralisia (paralisar), improviso (improvisar). Reparou? O is faz parte da palavra primitiva. O verbo se formou com o […]

Letras: grafia e plural

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Viva! Nosso alfabeto ganhou três letras. K, y e w o deixaram mais rico. Mas a grafia das 26 senhoritas não mudou. Apesar da permanência, muitos tropeçam na escrita da primeirona da lista. Sabe por quê? Por causa do acento. O á se escreve assim – com o grampinho agudo: As crianças começam a alfabetização pelo á-bê-cê. Outra cara Á-bê-cê pode ter outra cara. É […]

Mãezona com z. Mesona com s. Por quê?

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Paizinho, mãezinha, cafezinho. Paizão, mãezona, cafezão. Reparou? Diminutivos e aumentativos se escrevem com z. Em bom português: os sufixos zinho, zinha, zão e zona se grafam com a lanterninha do alfabeto. Mas… Olha a família, gente. Mesa, mesinha, mesona; casa, casinha, casarão; camisa, camisinha, camisão. Viu? Se a palavra tem s no radical, o sufixo se cola a ele. No caso, o z não tem […]

X ou ch? X ou z?

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Ops! O som é o mesmo. Mas a grafia não. Como saber? Leitura ajuda. Consulta ao dicionário também. Mas, no sufoco, lembre-se da dica. Depois de en, o x pede passagem: enxada, enxame, enxofre, enxoval, enxugar, enxaguar, enxergar, enxovalhar. Família Enchente foge à norma? Não. Ela obedece à regra-mãe — a família acima de tudo. Se o paizão se grafa com ch, cessa tudo que […]

Pleonasmo do bem e pleonasmo do mal

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Parlamentar adora falar. Sente prazer em ouvir a própria voz. Não raro abusa. Apela para redundâncias. E desperdiça. Vale a questão: é sempre errado recorrer a pleonasmo ou há alguma situação em que essa figura de linguagem é bem-vinda? A palavra pleonasmo vem do grego. Na língua de Platão e Aristóteles, quer dizer superabundância. Em bom português: repetição de uma ideia com palavras diferentes. Há […]