Dignar-se: com e sem preposição

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Dignar-se pede a preposição de: Não se dignou de cumprimentar os presentes. Não se dignou de falar com os convidados. Não se dignou de se levantar na hora do Hino Nacional. Também se usa sem preposição: Não se dignou cumprimentar os presentes. Não se dignou falar com os convidados. Não se dignou se levantar na hora do Hino Nacional.  

Falso plural: eles são alvo ou são alvos?

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“Na semana do Oscar, indicados são alvos de críticas”, escreveu o portal Uol. Eta pegadinha! Deixe no singular o substantivo abstrato que, depois de verbo de ligação (ser, estar, tornar-se, virar, parecer) caracterize genericamente o sujeito plural: Os muçulmanos são o alvo de Trump. Filmes controversos são o destaque da maior festa do cinema. Os voluntários de Roraima tornaram-se exemplo de solidariedade. O sujeito e […]

Talvez: empregos

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Empregar os verbos como gente grande? É prestar atenção às flexões e a certas manhas. Uma delas é a colocação do talvez. Quando o advérbio vem antes do verbo, exige o subjuntivo. Quando vem depois, o indicativo: Talvez Neymar seja um dos cinco mais importantes jogadores do mundo. Neymar é, talvez, um dos cinco mais importantes jogadores do mundo.  

Estamos a 3 meses da Copa? Há 3 meses?

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Neymar torceu o tornozelo. Quebrou o dedinho. Acendeu-se a luz amarela. Ele estará 100% para disputar a Copa do Mundo? A lesão ganhou manchetes. No noticiário, sobressaiu o problema do tempo. Foi aí que a porca torceu o rabo. “Estamos ………….. três meses do maior evento esportivo do planeta.” Com h ou sem h? Pare. Respire. Pense. O verbo haver ganha banda de música e […]

O pronome quem só gosta de gente

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O quem é um pronome muito elitista. Adora gente. E só gente. Sempre que aparece, fala de pessoas. Quer exemplos? Veja: Quem chegou? Não sei quem chegou. Foi Maria quem chegou? Simples, não? Mas o mundo é cheio de maldade. Ou de descuidados. Com muita frequência as pessoas sem coração agridem o quem.Uma das violências contra o pobrezinho é empregá-lo em frases como estas: Foi […]

Diálogo: participantes

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Muitos pensam que diálogo é conversa entre duas pessoas. Pode até ser. Mas não necessariamente. A greguinha tem duas partes. Uma: diá, que quer dizer através de. A outra: logos, que significa palavra, estudo, tratado. Em bom português: trata-se de entendimento por meio da palavra. O número de participantes não conta. Podem ser dois, cinco, cinquenta.    

Se eu deter? Se eu detiver?

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Deter conjuga-se como ter: tenho (detenho), tem (detém), temos (detemos), têm (detêm); tive (detive), teve (deteve), tivemos (detivemos), tiveram (detiveram). E por aí vai. Atenção para o futuro e o imperfeito do subjuntivo: se eu detiver, ele detiver, nós detivermos, eles detiverem; se eu detivesse, ele detivesse, nós detivéssemos, eles detivessem.