Frio e quente se usam para tempo: tempo quente, tempo frio, dia quente, dia frio, tarde quente, tarde fria. 2. A temperatura não pode ser quente ou fria. É alta ou baixa, elevada ou reduzida.
O superlativo absoluto sintético é cheio de poder. Uma só palavra revela tudo. Basta um sufixo. Em geral, o –íssimo resolve (belíssimo, velhíssimo, limpíssimo). Mas há vocábulos que pedem outro (facílimo, macérrimo, paupérrimo). Outros têm duas formas. Uma popular (negríssimo, docíssimo, nobríssimo). Outra erudita (nigérrimo, dulcíssimo, nobilíssimo). Há, também, o supersuper – o superlativo que dobra o i. Coisa rara. Só cinco ou seis adjetivos […]
Frei é forma reduzida de frade. Usa-se só antes do nome singular (nunca do sobrenome): frei Carlos, frei Daniel. Frade se usa com sobrenome, mais de um nome ou na segunda referência: Falei com o frade Castro. Referiu-se aos frades Carlos e Daniel. O frade saiu.
Fobia vem do grego. Quer dizer medo exagerado, pavor, aversão: hidrofobia (aversão à água), claustrofobia (pavor de lugar fechado), fotofobia (aversão à luz), xenofobia (aversão a estrangeiro). Origem Fobos é filha de Marte, o deus da guerra. Ela se veste de jeito muito estranho. Não usa sutiã nem calcinha. Em cima do corpo nu, joga uma pele de leão. A moça acompanha o pai aos […]
A fala não é o único meio de comunicação. Mas é o mais fácil, o mais acessível. Daí por que pululam provérbios sobre o tema. “Fala pouco e bem, e ter-te-ão por alguém” recomenda discrição. Bem, no caso, não tem a ver com erudição. Refere-se a oportunidade, propriedade e sensatez. Outros ditos dão o mesmo recado. Um deles: “Quem muito fala pouco acerta”. Outro: “Em […]
Falir é verbo defectivo. Só se conjuga nas formas em que não se confunde com falar. São aquelas em que aparece o i depois do l. No presente do indicativo, só o nós e o vós têm vez (falimos, falis). O presente do subjuntivo não existe. Os demais tempos conjugam-se normalmente: fali, faliu, falimos, faliram; falia, falia, falíamos, faliam; falirei, falirá, faliremos, falirão; faliria, faliria, […]
A lista não tem fim. São tropeços que atropelam redações, entrevistas e diálogos amorosos. É o caso da poetisa que ganhou importante prêmio literário. Os amigos decidiram homenageá-la com um jantar de adesão no restaurante que a artista mais apreciava. Quando ela soube, contou ao namorado. “Eu adero”, respondeu ele entusiasmado. Ops! Jogou água fria na paixão. O amor acabou ali. Ele se esqueceu de […]
“No segundo semestre de 2016, foi constatada a existência de R$ 827 milhões, dinheiro que, em última análise, destina-se ao pagamento das aposentadorias”, escrevemos na pág. 3. Viu? Ignoramos a atração do pronome que. Ele funciona como ímã. Puxa o pronome pra frente do verbo. Assim: No segundo semestre de 2016, foi constatada a existência de R$ 827 milhões, dinheiro que, em última análise, se […]
Variar pra agradar é regra de ouro do estilo. Ela recebe a diversidade com banda de música e tapete vermelho. Por quê? As repetições — de sons, palavras ou estruturas — são sinal de inexperiência, descuido e pobreza vocabular. Há jeitos de evitá-las. Vamos lá? 1. Elimine os ecos. A rima é qualidade da poesia. Mas defeito na prosa. Pra descobrir os sons mesmeiros, […]
Mestre de cerimônias joga no time de pé de moleque, testa de ferro, mão de obra, mula sem cabeça, dor de cotovelo, tomara que caia. Todos perderam o hífen. Agora se escrevem soltinhos da silva, sem lenço nem documento.