Você gosta de festa de aniversário? Todo mundo adora. A gente encontra os amigos, come salgadinhos, bate papos interessantes, ouve boa música e, depois, canta o parabéns pra você. O aniversariante faz o que deve fazer. Apaga as velinhas. Aí, pinta a questão. Ele sopra ou assopra as velas? Tanto faz. As duas formas estão pra lá de certas. O felizardo pode soprar ou assoprar […]
Você gosta de colecionar coisas? Alguns colecionam figurinhas. Outros, selos. Há os que colecionam carrinhos, tampinhas, latas de cerveja ou miniaturas de avião. Vale tudo. Vale, também, chamar a atenção para o português. Coleção de… singular ou plural? O nome do objeto vai para o plural: coleção de selos (não de selo), coleção livros, coleção de cartões postais, coleção de fotografias, coleção de copos. Lógico, […]
Catequese tem s no radical. Por que então o uso do -izar? Por que é diferente de analisar e pesquisar? Olho vivo! Pra se grafar com s, o -ar tem de se colar ao s: casa (casar), pesquisa (pesquisar), análise (analisar). Catequese tem s no radical. Mas o sufixo -ar não se cola a ele. Se se colasse, teríamos catequesar. Não é catequesar? Convoquemos o -izar — catequizar.
As locuções é muito, é pouco, é mais de, é menos de, é suficiente, acompanhadas de especificação de quantidade, medida, preço, tempo e valor são invariáveis: Dois mil reais é muito. Quinze anos é tanto tempo! Dois quilos é pouco. Dez reais é suficiente. Um é pouco. Dois é bom. Três é demais.
Eis construção pra lá de manhosa. Olho na companhia do sujeito. Se ele vem determinado por pronome ou artigo, a locução se flexiona. Caso contrário, mantém-se imutável. Compare: É proibido entrada de estranhos. É proibida a entrada de estranhos. É preciso paciência. A paciência é precisa. Não é necessário inspetoras na escola. Não são necessárias as inspetoras na escola. Água é bom. Esta água é […]
Cupido e Psiquê se casaram. Antes, combinaram que ela nunca veria o rosto do deus do amor. Uma noite, a mulher não resistiu. Enquanto ele dormia, ela acendeu uma vela. Ficou tão encantada com a linda figura que deixou cair cera quente no corpo do amado. Ele acordou. E se foi. Até hoje Psique chora. Sofre de tristeza, arrependimento e saudade. O jeito é procurar […]
“Ele explica que algumas situações esdrúxulas no preço dos combustíveis estão ocorrendo, mas, no geral, o preço tem-se normalizado”, escrevemos na pág. 7. Viva! A conjunção mas ficou entre vírgulas porque obedece a duas normas. A primeira separa orações coordenadas. A segunda isola o adjunto adverbial deslocado.
“Em teleconferência com investidores, Pedro Parente, criticou a greve”, escrevemos na pág. 9. Ops! Ao separar o sujeito do verbo, cometemos frasecídio. Matamos a declaração. Melhor ressuscitá-la: Em teleconferência com investidores, Pedro Parente criticou a greve.
O numeral não interfere na flexão do substantivo. Daí o singular: da 1ª à 3ª série, do 1º ao 2º grau, da 1ª à 5ª posição.
Homônimo tem duas partes. Ambas gregas. Uma: homo. Quer dizer igual. A outra: nome. A duplinha significa nome igual. Já imaginou quantos João da Silva existem? E Maria Souza? São todos homônimos. Homo- aparece em montões de palavras: homossexual (atração entre pessoas do mesmo sexo), homofobia (aversão a homissexuais), homófona (palavra com o mesmo som). E por aí vai. O contrário de homo? É hétero. […]