Pleonasmos: criar novo & cia.

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Os leitores estão à beira de um ataque de nervos. O responsável? Ninguém menos que o pleonasmo. A redundância não dá folga. Ora o governo “cria novos empregos” (só se cria novo). Ora há a “estreia de novo filme (estreia é sempre nova)”. Não falta o cantor que “lança novo disco” (não há jeito de lançar o velho). A redundância não dá folga. O jornal […]

Gênero: mudança de sentido

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“Quem de palavras tem experiência sabe que delas se deve esperar tudo”, repete José Saramago. Tradução: as palavras são enganadoras. Ao menor descuido, entramos na delas. Um dos perigos é o gênero do vocábulo. O masculino tem um significado; o feminino, outro. Veja três exemplos: o cabeça = chefe a cabeça = parte do corpo o capital = dinheiro a capital = cidade mais importante […]

Releitura do texto: quatro funções

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A releitura do texto tem quatro funções. Uma: checar as informações. Duas: corrigir os erros gramaticais. Três: eliminar as repetições. A última, mas não menos importante: cortar o desnecessário. Aí, aconselham os manuais, seja impiedoso. Ante a menor dúvida de redundância, pare, leia, corte. Nem sempre damos bola pro conselho. Vale o exemplo desta frase publicada no jornal: O novo presidente do partido disse que […]

Que e quem: emprego

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“É o Congresso quem vai dar a palavra final”, disse o deputado a respeito da reforma da Previdência. “Foi o Ministério da Fazenda quem recebeu a atribuição”, afirmou o ministro. “É a UnB quem divulga o número de vagas a cada semestre”, informou o secretário. Viu? As três frases têm um denominador comum. Tropeçam no pronome quem. Esquecem-se de que o quem é pra lá […]

Pleonasmo: adiar para depois

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Ufa! A reforma da Previdência começou a andar. A idade mínima para a aposentadoria foi anunciada: 62 anos para mulheres e 65 para homens. E os privilégios? Adiou-se a definição “para depois”, disse o repórter. Ops! É baita pleonasmo. Não se adia para antes. Só para depois. Há jeitos de safar-se. Um: basta dizer adiar a definição. Outro: delimitar o tempo – adiar para março, […]

Mais que? Mais do que?

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Bibi Ferreira brilhou mais que Marília Pera? Ou brilhou mais do que Marília Pera? Nas comparações, o do é facultativo. Você escolhe. A alternativa é acertar ou acertar: Bibi Ferreira brilhou mais que Marília Pera. Bibi Ferreira brilhou mais do que Marília Pera. Rock rural está mais vivo do que nunca. Rock rural está mais vivo que nunca. O discurso do diretor foi mais aplaudido […]