José Luiz, de Recife, leu o anúncio “Fogão de duas bocas elétrico”. Ficou encucado. Não seria melhor dizer “fogão elétrico de duas bocas”?Numa e noutra, o elétrico se refere a fogão. Gramaticalmente, as duas formas merecem nota dez. Mas a segunda opção soa melhor. Por duas razões. Uma: o adjetivo fica mais perto do termo a que se refere. A outra:manda o estilo pôr o […]
Aluno: – Professora, alguém pode ser castigado por uma coisa que não fez ? Professora: – Não. Aluno: – É que eu não fiz os trabalhos de casa. __________ *Conjugação Verbal* Professor: – Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar. Aluno: – Eu caminho… Ah… …tu caminhas. Ah…ele caminha… Professor: – Mais depressa ! Aluno: – Nós corremos, vós correis, eles correm! […]
Ana Lúcia Nuvem dos Santos é temente a Deus. Lê a Bíblia todos os dias. Vai à missa regularmente. E reza muito. No caderno da escola, escreveu a frase “Jesus te ama”. O professor lhe chamou a atenção. Disse-lhe que a forma correta é “Jesus ama você”. Ela ficou preocupada. Teria cometido um pecado contra a língua e, por extensão, contra o filho de Deus? […]
Professor: — O que devo fazer pra repartir 11 batatas por sete pessoas? Aluno: — Purê de batata, professor.
Professor: — Se tu cantas, dizes “eu canto”. Se for teu irmão, como dizes? Aluno: — Cala-te, Alberto.
“Isso não desqualifica e nem qualifica”, escrevemos na pág. 4. Observou o desperdício manhoso? A conjunção nem traz embutida a conjunção e (nem = e não). É bom ficar com uma ou outra: Isso não qualifica nem desqualifica. Isso não qualifica e não desqualifica.
“A história não é uma ciência, é uma arte. Nela só se logra êxito pela imaginação.”
O que é isso? O que é aquilo? O que é aqueloutro? Crianças não se cansam de perguntar. A gente responde o que pode. Muitas vezes não dá conta. Diz, então, qualquer coisa. Meninos e meninas, que não têm tempo a perder, fingem que acreditam. Dão meia-volta e partem pra outra. Na vida profissional a história não é tão fácil. Há momentos em […]
Passava 10 anos? Passavam 10 anos? A dúvida pintou na redação do jornal. Os repórteres se dividiram em dois grupos. Um dizia que a contagem de tempo passado tornava o verbo impessoal. Citava o exemplo do haver e fazer. O outro batia pé. Jurava que o verbo se flexionava normalmente. E daí? Palmas para o segundo grupo. Os verbos fazer e haver são impessoais na […]
“O ministro recomendou que atitudes como essa fossem seguidas pela população”, escrevemos na pág. 19. Certo? Gramaticalmente sim. Mas contextualmente não. Sua Excelência mira o futuro, não o passado. A forma adequada para o olhar pra frente é esta: O ministro recomendou que atitudes como essa sejam seguidas pela população.