Bem-vindo

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    O verbo vir é um calo no pé. Estudantes morrem de medo dele. Concursandos são fregueses certos do monossílabo malandro. Em todas as provas, ele aparece. Em todas elas, a moçada tropeça. As trombadas ocorrem em duas frentes. A primeira refere-se à conjugação do danadinho. A segunda, à grafia.   Você joga no time dos calejados? Antes de responder, faça o teste. Se […]

Erramos

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Inimigos da concordância? Há muitos. Um deles se chama distância. O verbo ficou longe do sujeito? Não dá outra. A gente o esquece. Vale o exemplo de hoje. Escrevemos na pág. 7: “Segundo relatos, o grupo chegou ao local em 10 carros, renderam o porteiro e alguns moradores”. Viu? O primeiro verbo respeitou o sujeito (grupo). O segundo partiu pra ignorância. Culpa da lonjura. 

Xô, confusão

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    Há palavras e expressões que confundem. Parecidas, parecem iguais. Mas não são. Valem os exemplos de caso e acaso ou de despender e dispender. Você sabe empregá-las conforme manda o figurino? Para responder com 100% de acerto, faça o teste. Leia as frases com atenção. Depois, assinale as que merecem nota mil:        a. Se acaso você chegar a tempo, grave o capítulo de […]

Time seleto

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    Há vícios que pegam. Um deles:trocar a terminação dos verbos terminados em uir. A 3 ªpessoa do singular do presente do indicativo termina em i (possui, contribui, substitui). Mas só vê o e no lugar do i. O troca-troca tem explicação. Chama-se semelhança. Como são verbos de 3 ª conjugação, os desavisados dão-lhes a terminação dos simplesmente terminados em i (parte, dorme, veste). […]

Idiossincrasia

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    Escreve Pedro Rogério: “Um inesquecível chefe de redação, Evandro C arlos de Andrade, dava parabéns ao redator que escrevesse p a r e n t e para designar pessoa da família. E mandava fuzilar quem escrevesse f a m i li a r. “Familiar é adjetivo”, ensinava. “O substantivo é parente”.   Convenhamos. É questão de preferência. O dicionário registra familiar como substantivo também. Uma […]

De hábitos e monges

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    O Gledson Reis acordou encucado. U m dito popular não lhe saía da cabeça. É “o hábito faz o monge” Afinal, que hábito é esse? O de vestir? Ou o uso habitual? Sem paz, tomou Lexotan. A ansiedade passou. Mas o martelar da dúvida permaneceu impiedoso. Ele, então, com medo de enlouquecer, pediu socorro o blog.   Quando nasceu, o provérbio tinha sentido […]

O que fica?

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    Que confusão! A reforma ortográfica fez nós e nós na cabeça dos brasileiros. O tumulto chegou a tal ponto que deu margem a delírios à mil e uma noites. Fala-se em fim dos acentos. Decretou-se que viúva perdeu o grampo. Decidiu-se que têm e vêm deram adeus ao chapéu e, embora com menos charme, sentem-se mais livres e soltas. “Alto lá”, dizem as […]