Sem posto e sem majestade

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Os atos secretos não têm fim. Como as cabeças da hidra, multiplicam-se. Administra-se um lote. Surge outro. E outro. E outro. O mais recente pacotão veio à tona na quarta-feira. Nada menos que 468 atos foram editados entre 1995 e 2000. A imprensa noticiou. Duas frases chamaram a atenção. Uma: “O presidente da época era o senador falecido Antônio Carlos Magalhães”. A outra: “O ex-senador […]

O cartão e o sultão

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Mensagem DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@diariosassociados.com.br Era uma vez um sultão rico e poderoso. Tão rico e tão poderoso que tinha o mundo aos seus pés. Uma noite, ele dormiu e sonhou. Sonhou que havia perdido os dentes. Todos. A imagem desdentada não lhe saía da cabeça. Chamou, então, o sábio pra interpretar a mensagem. O homem ouviu respeitoso os pormenores do pesadelo. Depois, cenho franzido, […]

Erramos

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“Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correm risco de cair nos trilhos em meio às discussões alheias”, escrevemos na pág. 25. Cadê o paralelismo? Melhor respeitar o lé com lé, cré com cré. Deste jeito: Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correrem risco de cair nos trilhos em meio às discussões alheias.

Eduardo Henrique Adriano pergunta:

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   Há um emprego do futuro que me deixa com certa dor no ouvido. Exemplo: “A empresa irá entrar em contato com o consumidor”. Irá entrar está correto? Não. Em português há dois jeitos de indicar o porvir. Um: o futuro simples (entrará, sairemos). O outro: o futuro composto, formado pelo presente do verbo ir + o infinitivo do verbo principal (vai entrar, vamos sair). […]

É privilégio sim, senhor

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“Líderes pensam diferente e mudam o Brasil.” O nome do seminário aberto ontem em Brasília deixou a moçada de cabelo em pé. O xis da questão foi a palavra diferente. Ela não deveria concordar com líderes? Fala daqui, palpita dali, a coisa chegou ao slogan da Skol — a cerveja que desce redondo. Não seria o mesmo enredo? Redondo não teria de se afinar com […]

Barraco na Câmara Alta 2

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Post da quarta passada tratou do barracão armado no Senado. Pedro Simon, Renan Calheiros e Fernando Collor protagonizaram o vexame ao vivo e em cores. A fala raivosa do ex-presidente chamou a atenção de gregos e troianos: “Vossa Excelência diz palavras que eu não aceito. Quero que as engula e as ingira. Me trate como sempre lhe tratei”. O comentário se deteve na regência do […]