Ops! É discriminação

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Campanha? É guerra. Candidatos se apresentam embalados para presente. Convocam cabeleireiros, maquiadores e estilistas. Diante de câmeras e microfones, falam das próprias qualidades com a desenvoltura de ególatras. José Serra orgulha-se do currículo. “Não caí de paraquedas”, disse no palanque. O líder do PT na Câmara não deixou por menos. “Na verdade, ele está caindo sem paraquedas”, ironizou.

Com ou sem paraquedas, vale a dica. Paraquedas recebeu tratamento discriminatório da reforma ortográfica. As irmãzinhas — também formadas pelo verbo para — mantiveram o hífen. Só o pobre paraquedas e família, claro, viraram uma só palavra (paraquedista, paraquedismo): para-brisa, para-choque, para-lama, para-raios.