O macaco e o gato — a dor do outro

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Era uma vez…

Um macaco estava à toa. Pulava de galho em galho. Espiava o ninho das aves. Apanhava frutas maduras. Deitava-se nas folhas macias. Ufa! As horas passaram sem ele perceber. Mas a fome bateu. Não havia nenhuma bananeira por perto. Enquanto ele procurava alguma delícia, ops! Sentiu o cheiro bom da castanha assada.

Correu em direção ao aroma gostoso. As castanhas estavam em cima do fogo. Tentou pegar uma. Não conseguiu. Tentou de novo. Uiiiiiiiiiii! Queimou os dedos. Teve, então, uma ideia. Pegou o gato distraído. E, com a pata do bichano, tirou a castanha da chapa. Fácil, não?

*

Você sabia? Há muita gente que age como o macaco. O Mário é um deles. Outro dia, ele precisava recolher mais de 100 bolinhas de gude espalhadas pela casa. Ficou com preguiça. Chamou o irmãozinho e passou a incumbência pra ele. Enquanto o pequeno trabalhava, Mário jogava videogame.

*

Moral da história: muitos pensam que a dor dos outros é menor que a nossa.