O tempo dá coceira. Ninguém fica indiferente a ele. Tasso, lá por 1500, encontra-lhe uma aplicação: “Perdido está todo o tempo que em amor não se gasta”. “Tempo é dinheiro”, responde-lhe Teodore Wanke quatro séculos depois. “O que o tempo traz de experiência não vale o que leva de ilusões”, avalia Gabriel Pomeland. “És um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho”, acha Caetano. Machado de Assis não deixa por menos. “Matamos o tempo: o tempo nos enterra”.