As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras na conversa sem fim. Aí, não dá outra. Quanto maior o contato, maior a influência e os empréstimos. No século 19, o interlocutor de prestígio morava em Paris. O chique era tocar piano e…falar francês.
Com livre circulação na diplomacia, na etiqueta e na moda, o idioma de Descartes frequenta com desenvoltura o mundo da beleza. Centenas de vocábulos bateram à porta do dicionário. Um deles: maquiagem. Ou maquilagem? Tanto faz. Um e outro realçam pele, olhos, lábios. Seduzem.