Um candidato da nossa cidade reuniu os amigos e os amigos dos amigos pra apresentar o plano de governo. Com a casa cheia, tomou a palavra. Conjugou sem cansar o verbo prometer:
— Prometo dar muitas casa, prometo engordar as cesta básica, prometo aumentar o valor da bolsa-família.
O assessor, preocupado com a concordância, cochichou ao ouvido do entusiasmado político:
— Não se esqueça de empregar o plural.
O homem não pensou duas vezes:
— Vou dar emprego pro pai do plural, pro tio do plural e, claro, pro plural.