Hermes, o mensageiro dos deuses, morava no Olimpo. Com asas nos pés e na cabeça, vivia pra lá e pra cá levando e trazendo recados. Um dia, encontrou Afrodite, a mais bela criatura de todos os tempos. Não deu outra. Casaram-se e tiveram um filho. Que nome lhe dar? Sugestão daqui, palpite dali, decidiram adotar o hábito de muitos brasileiros. Chamaram-no Hermafrodito. Um pedacinho vem de Hermes. O outro, de Afrodite.
O garotão era lindo como a mãe, mais conhecida por Vênus. Ninguém resistia a seus encantos. A ninfa Salmaris caiu de amores por ele. A paixão era tal que comoveu os deuses. Cheia de truques, a mocinha conseguiu que eles se fundissem num só corpo. Daí nasceu a palavra andrógino. O vocábulo é composto de andros (homem) e gynê (mulher). O andrógino possui, ao mesmo tempo, a natureza masculina e feminina. É popularmente conhecido por macho e fêmea. Ou hermafrodita.