O Fenômeno concedeu entrevista à imprensa. Falou da vida e da aposentadoria. Mostrou-se grato pelo muito que recebeu — muito mais do que tinha imaginado ou sonhado. No fim, agradeceu:
— Obrigado.
Acertou. Ele diz obrigado. Ela, obrigada. Eles, obrigados. Elas, obrigadas. Todos respondem:
— Por nada.
Time oposto
Nem todos acertam o gol ou a língua. O procurador-geral da República serve de exemplo. Roberto Gurgel arquivou o pedido de investigação dos negócios feitos pela empresa de Antonio Palocci. Disse que o ministro apresentou os documentos com o “valor pago por cada cliente da empresa”. Por cada? Que dor! É baita cacófato. Na leitura, a duplinha vira porcada. Xô, chiqueirinho indesejado!