Tenho uma dúvida desde o tempo de escola. Quando uso o pronome possessivo seu (sua)?
Felipe, George Simenon escrevia romances policiais pra lá de bons. O segredo: “Livro-me dos vocábulos que estão na frase só para enfeitar ou atrapalhar”. Um deles: os pronomes seu, sua. Eles parecem inofensivos. Mas causam estragos. Tornam o enunciado ambíguo. Ou viram belo Antônio. Não têm função. Pau neles! Assim: No (seu) pronunciamento, Obama justificou o envio de tropas a Cabul. No acidente, quebrou a (sua) perna, fraturou os (seus) dedos, arranhou o (seu) rosto. Antes de sair, calçou os (seus) sapatos, vestiu a (sua) blusa e pôs os (seus) óculos.