Eta pragmatismo

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O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores: “Seo Gomis o criente de Belzonte pidiu mais cuatrucentas pessa. Faz favor toma as providenssa, Abrasso, Nirso”.

Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro: “Seo Gomis, os relatório di venda vai xega atrazado proque to fexando umas venda. Temo que manda treis miu pessa. Amanhã tô xegando. Abrasso, Nirso”.

No dia seguinte: “Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi maiz deis miu em Beraba. To indo pra Brazilha. Abrasso, Nirso”.

No outro: “Seo Gomis, Brazilha fexo 20 miu. Vo pra Frolinoplis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora. Abrasso, Nirso”.

E assim foi o mês inteiro.

O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor. O presidente, um homem muito preocupado com o desenvolvimento da empresa e com a cultura dos funcionários, escutou atentamente o gerente e disse:

— Deixa comigo, que eu tomarei as providências necessárias.

E tomou. Redigiu de próprio punho um aviso e afixou no mural da empresa, juntamente com as mensagens de fax do vendedor:

“A parti de oje nois tudo vamo fazê feito o Nirso. Si priocupá menos em iscrevê serto, mode vendê maiz.

Acinado, O Prizidenti”.