Está declarada a guerra de versões. Sérgio Moro falou de manhã. Em entrevista coletiva, explicou as razões por que pedia demissão. À tarde, foi a vez do presidente . Calmo, Bolsonaro anunciou que ia mostrar quem é o ex-juiz, pessoa que só pensa em si mesma. Em dado momento, denunciou que Moro queria “botar uma cunha entre eu e o povo brasileiro”.
Ops! Tropeçou na língua. O pronome eu tem alergia à preposição. Antecedido por qualquer uma, muda de forma. Vira mim: Gosta de mim. Trabalha para mim e para você. Agiu contra mim e contra o diretor. Moro queria botar uma cunha entre mim e o povo brasileiro.