Os cruzamentos resultam de contaminação: de duas formas ou estruturas equivalentes surge uma terceira, que rompe a correlação. Por exemplo: O seja pede o par seja (seja inverno, seja verão); o ou, outro ou (ou no inverno ou no verão); o quer, outro quer (quer no inverno, quer no verão). A mistura de um e outro constitui cruzamento que prejudica a harmonia do texto (seja no inverno ou no verão; quer no inverno ou no verão).
Outras construções que exigem paralelismo: de…a (de segunda a sexta feira, nunca de…às); das …às (das 14h às 16h, não de 14 às 16h); não…mas (Não moro em São Paulo, mas em Brasília); tanto…quanto (Estudo tanto francês quanto inglês); não só…mas também (Não só gosto de cinema mas também de teatro).