Conselhos

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O dito é conhecido: “Se conselho fosse bom, a gente o vendia, não dava”. O blogue respeita a sabedoria popular, mas não resiste a lembrar sabedorias que dão toques na alma. Vamos lá?

Dos chineses

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam. Uma: a pedra depois de atirada. Duas: a palavra depois de proferida. A terceira: A ocasião depois de perdida. A última: o tempo depois de passado.

Dos neurolinguistas

Se você fica dizendo que as coisas vão melhorar, tem boa chance de se tornar um profeta.

Dos psicólogos

Quando lhe fizerem uma pergunta que você não quer responder, sorria e pergunte: “Por que deseja saber?”

Dos comunicadores

Harmonize a linguagem do corpo com as palavras. Ao falar, comunique-se por inteiro. A expressão do rosto, os gestos, o olhar, a respiração, a voz, a maneira de vestir-se, tudo conta. Segundo pesquisa da Universidade de Stanford, o corpo responde por 45% da mensagem; o tom da voz, 20%; as palavras, 35%.

Dos redatores

Escreva e fale com simplicidade. Pascal explica: “Quando descobrimos um estilo natural, ficamos espantados e satisfeitos. Esperávamos um autor e encontramos um ser humano”. Ser simples é complicado. Mas é a melhor receita.

Dos monges

Torne a rotina prazerosa. Todos os dias leia um poema, ouça uma música, contemple um quadro, diga palavras bonitas.

Dos mestres

Leia muitas histórias para as crianças. Dê emoção à voz. Deixe-as tocar as ilustrações. Dê-lhes tempo para sonhar, viver outras vidas, soltar a imaginação, comentar. Assim nasce um leitor.

De Daniel Pennac

O leitor é dono e senhor. Ele manda. Da escolha da obra à leitura, Sua Excelência faz e acontece. Pode tudo. Eis os 10 mandamentos escritos por Daniel Pennac. Eles asseguram a adultos e crianças: o direito de não ler, o direito de pular páginas, o direito de não terminar um livro, o direito de reler, o direito de ler qualquer coisa, o direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível), o direito de ler em qualquer lugar, o direito de ler uma frase aqui e outra ali, o direito de ler em voz alta, o direito de calar.