Na era da internet, palavras estrangeiras frequentam nosso dia a dia sem cerimônia. Apesar da invasão, muitos têm dúvidas de como lidar com elas. Eis quatro pistas.
Dica 1
Se escrita na língua original, respeite a grafia da palavra. É o caso de show, shopping, hardware, apartheid, zoom, slide, holding, marketing, joint venture, outdoor, funk.
Dica 2
Não empregue no idioma original palavras que estão aportuguesadas. São os estrangeirismos familiares — os que viram feijão com arroz. Aí perdem a cara de fora e se tornam gente nossa. Veja exemplos: uísque (não whisky), conhaque (não cognac), recorde (não record), chique (não chic), futebol (não football), caratê (não karatê), gangue (não gang), piquenique (não picnic), estresse (não stress).
Dica 3
Dê preferência à palavra vernácula. O equivalente em português (quando não for esquisito) é preferível ao estrangeirismo: pré-estreia (não avant-première), pesquisa (não enquete), cavalheiro (não gentleman), frequentador (não habitué), encontro (não meeting), padrão (não standard), desempenho (não performance).
Dica 4
Nada de aspas, itálicos e negritos.