Flatônio José da Silva
No título “Stefan Zweig, o homem que virou filme”, saiu o seguinte:
1. “Aludindo à desesperança de Zweig, que suicidou-se enquanto a sombra do nazismo parecia engolir a Europa”.
Corrigindo: …que se suicidou.
Explicação – Erro de colocação pronominal: o pronome relativo “que” exige a próclise (pronome oblíquo antes do verbo).
2. “[O diretor Sylvio] Back inspirou-se na biografia de [Alberto] Dines para elaborar o roteiro, embora não tenha limitado-se ao factual”.
Corrigindo: (a) …embora não se tenha limitado ao factual; (b) …embora não tenha se limitado ao factual.
Explicação – Erro de colocação pronominal: na locução verbal, constitui erro grave usar o pronome oblíquo depois do particípio. A opção “a” traduz o registro culto formal, em que a partícula negativa “não” impõe a próclise; já a opção “b” retrata o uso hodierno no português do Brasil, em que o pronome oblíquo aparece solto entre os dois verbos da locução.