Categoria: português
O Brasil se veste de verde e amarelo. Bandeiras hasteadas, prédios decorados, camisetas exibem as cores do país. A música mais tocada? É o Hino Nacional, claro. A gente o canta com entusiasmo. Mas a letra… Palavras complicadas, ordem inversa, abuso de adjetivos. Ufa! Nem professores conseguem ensiná-lo aos alunos. Que tal uma ajudinha? O blogue revela os mistérios do símbolo desta Pindorama tropical. Em […]
“…resolvida por meios pacíficos e diálogo entre todas partes envolvidas”, escrevemos na pág. 12. Cadê o artigo? O pronome todo, seguido de substantivo plural, pede o pequenino. Assim: …resolvida por meios pacíficos e diálogo entre todas as partes envolvidas.
Tão só e tão somente se escreviam com hífen. A reforma ortográfica cassou o tracinho. Agora é um lá e outro cá: tão só, tão somente.
Luiz aprendeu, com muito custo, que à toa é advérbio (andar à toa). À-toa, adjetivo (trabalho à-toa). A lição continua valendo? Não. A reforma ortográfica manda escrever tudo igual – sem hífen (andar à toa, trabalho à toa). Caso semelhante se observa na locução dia a dia. Antes, o advérbio escrevia-se sem hífen (dia a dia melhoro minha pronúncia). O substantivo, com hífen (meu dia-a-dia […]
O hospitaleiro bem-vindo continua como sempre esteve. Um pra lá e outro pra cá. No meio, a faixa, o abraço, a festa da recepção: Bem-vindo a Brasília. Bem-vindo ao blogue. Bem-vindo à minha casa.
Pé-de-moleque perdeu o tracinho? É verdade. A regra diz o seguinte: “Não se emprega o hífen nos compostos por justaposição com termo de ligação, como pé de moleque, folha de flandres, tomara que caia, quarto e sala, exceto nos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas, como ipê-do-cerrado, bem-te-vi, porco-da-índia, cana-de-açúcar, canário-da-terra”. Entendeu? Na dúvida, lembre-se: nesse tipo de composição, só bicho e planta mantêm […]
No tribunal, o prefixo co- é muito produtivo. Juízes, advogados, assessores usam-no a torto e a direito. Como acertar sempre? O co- nunca, nunca mesmo, pede o tracinho. Às vezes, pra manter a pronúncia da palavra primitiva, dobra o r ou o s: coedição, coautor, coerdeiro, comorador, corresponsável, corréu, cossistêmico.
“Escrevo, sem pensar, tudo o que meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.”
“Em 2014, o deputado Rodrigo de Castro gastou R$ 15 para cada um que depositou o voto de confiança nele. Por outro lado, Marco Feliciano desembolsou R$ 0,48 por eleitor”, escrevemos na pág. 3. Reparou? Esnobamos o paralelismo. Para haver o outro lado, precisa haver o primeiro. Sem ele, é a vez do possessivo seu. Assim: Em 2014, o deputado Rodrigo de Castro gastou R$ […]
Precisa melhorar a redação? Então treine. Escrever é habilidade. Joga no time de nadar e digitar. Quanto mais se nada, melhor se nada. Quanto mais se digita, melhor se digita. Quanto mais se escreve, melhor se escreve. Então escreva. Escreva todos os dias. Pode ser sobre qualquer assunto — o comentário da novela, o sonho da noite, a conversa com o chefe, o artigo do […]