Nadando em dinheiro

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“Mais raro que dinheiro na praça.” A comparação mais repetida em tempos bicudos perdeu atualidade diante da imagem de oito malas e sete caixas cheiinhas de notas de R$ 50 e R$ 100. De quebra, dólares apareciam aqui e ali. O montante precisou de oito máquinas e 14 horas para ser contado. Total: R$ 51.030.866,40. Além da perplexidade e da indignação, a grana farta levantou […]

Crase: de…a, da…à

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  Na língua como na vida, existem criaturas casadas e solteiras. Mas, ao contrário do que ocorre com os humanos, as palavras não voltam atrás. Casou? Está casado. A união é indissolúvel. Vale, por isso, conhecer os ilustres casais. De…a Que confusão! De…a. Da…à. Um a tem crase. O outro vem soltinho e feliz como pinto no lixo. Por quê? A razão é uma só: […]

Erramos: a partir de

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“Como hoje é feriado, a norma passa a valer a partir de sexta-feira”, escrevemos na pág. 9. Reparou na redundância? Passa a significa começar. A partir de transmite a mesma ideia. Melhor poupar. Há dois jeitos: Como hoje é feriado, a norma passa a valer na sexta-feira. Como hoje é feriado, a norma vale a partir de sexta-feira.

Emprestar ou pedir emprestado?

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Há quem divida os filhos de Deus em duas raças distintas. Uma: os que pedem emprestado. A outra: os que emprestam. Daí o destaque do verbo emprestar. Pensadores de Europa, França e Bahia falaram sobre ele. Alexandre Dumas Filho aconselhou: “Dê dinheiro, não empreste. Dar só faz ingratos. Emprestar faz inimigos”. Shakespeare disse amém: “Não tomes por empréstimo e tampouco emprestes. O empréstimo nos faz […]

Etiqueta no WhatsApp: mensagem de voz

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Vamos combinar? Mensagem de voz é fácil pra quem fala. Mas complicada pra quem escuta. Não dá para ouvir o recado e anotar pormenores ao mesmo tempo. Portanto, seja gentil. Só recorra à expressão oral em caso de emergência. Siga, então, estas diquinhas: 1. Escolha um lugar silencioso 2. Fale devagar e pronuncie bem as palavras 3. Dispense cumprimentos 4. Vá direto ao assunto 5. […]

Erramos: onde e aonde

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“Aonde vamos parar?”, escrevemos na pág. 2. Tropeçamos no pronome interrogativo. O aonde só tem vez com verbos de movimento que exigem a preposição a. Vale o exemplo de ir (a gente vai a algum lugar). Não é o caso de parar (a gente para em algum lugar). Melhor dar a César o que é de César: Onde vamos parar?