Categoria: português
Que 2019 seja melhor que 2018.
Antes de assumir, Bolsonaro anunciou: vai liberar, por decreto, a posse de arma a cidadãos sem antecedentes criminais. Muitos ficaram preocupados. De agora em diante, qualquer um pode circular com pistola na cintura? Especialistas entraram em cena. Lembraram que posse é uma coisa. Significa ter um revólver, uma pistola, um rifle. Porte é outra. Quer dizer circular com a perigosa. Tirá-la de casa e levá-la […]
Janeiro se chama janeiro porque homenageia um deus pra lá de poderoso. É Jano. Ele tem duas caras. Uma olha pra trás. Vê o passado. A outra olha pra frente. Enxerga o futuro. Quando termina o ano, com uma cara, o senhor do calendário mira dezembro. Despede-se. E fecha a porta do ano velho. Com a outra, observa o ano que chega. Abre a porta […]
Ops! Ao escrever os números, usamos ponto a cada três algarismos – 1.426, 12.122, 3.342.600. Mas, ao indicar o ano, a história muda de enredo. Vem tudo coladinho. Assim: Ele nasceu em 1946. Trabalha em São Paulo desde 2000. Em 2014, o Brasil foi sede da Copa do Mundo. Em 2019, o Palácio do Planalto terá novo inquilino.
Olho vivo, marinheiro de poucas viagens. Eles são 12. Repetem-se ano após ano. Uns têm 30 dias. Outros, 31. Só um se conforma com 28. De quatro em quatro anos, ganha um de presente. Fica com 29. Apesar das diferenças de tamanho, os meses têm um denominador comum. Escrevem-se com a letra inicial mixuruuuuuuuuuuuuuca: janeiro, fevereiro, março, abril, maio. Vira-vira As palavras são vira-casacas. Mudam […]
Tim-tim, tim-tim, tim-tim. O borbulhante preferido por 10 entre 10 brasileiros recebe o nome da região onde é produzido. Sofisticada, a bebida gosta de tratamento VIP. Uma das bajulações que mais aprecia é o tratamento masculino. Sabe por quê? Ela é vinho sim, senhores — o (vinho) champanhe: Vamos tomar um champanhe geladinho? Exclusivo Sabia? Só existe champanhe francês. Por isso, dizer “champanhe francês” é […]
A virada do calendário merece mais que ceia, champanhe e roupa nova. Faz jus à grafia nota 10. A francesinha réveillon mantém a forma original. Escreve-se com acento, dois ll e… letra inicial pequenina. Por quê? Apesar da pompa, é substantivo comum.
A cada 12 meses, a história se repete. Um ano acaba e começa outro. Nós não deixamos por menos. Mandamos cartões, e-mails ou torpedos. Alguns preferem votos coletivos. Recorrem ao Twitter ou ao FaceBook. Uns e outros têm um denominador comum. Precisam escrever ano-novo assim – com hífen e letras minúsculas.
O sinal do travessão equivale a dois hifens (—). Use-o: Na introdução de diálogos em geral: Andorinha lá fora está dizendo: — Passei o dia à toa, à toa. Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste! Passei a vida à toa, à toa. (Manuel Bandeira) 2. Na separação das datas de nascimento e morte de uma pessoa: Recife, 1908 – Brasília, 1962. 3. […]
O todo, no caso, funciona como advérbio (= totalmente). Mantém-se invariável: o todo-poderoso, os todo-poderosos, a todo-poderosa, as todo-poderosas.