Categoria: Geral
Aparências enganam Moçada, generalizar é proibido. Em eleger e agir, o troca-troca se dá por causa da pronúncia. Não é o caso de viajar. Seguido de qualquer vogal, o j mantém o som. Por isso, viajar se conjuga sempre com j: viajo, viaja, viajamos, viajam; que eu viaje, ele viaje, nós viajemos, eles viajem. Sem violência Apesar da lógica, a forma viajem sofre agressões […]
“Funções iguais, estruturas iguais”, prega o paralelismo. Viu? Desobedecemos ao mandamento. Na enumeração da pág. 3, misturamos estruturas. Ora iniciamos a relação com substantivos (finaciamento, mandato, referendo, perda), ora com verbos (instituir). Nada feito. Melhor descer do muro. Fiquemos com uma ou outra. Uma: finaciamento, mandato, referendo, coligações, perda, sistema. A outra: financiar, fixar, fazer, instituir, perder. Misturar é proibido. Confundem-se alhos e bugalhos.
Os moradores desta alegre Pindorama foram às urnas no domingo. Mudança ou continuidade? Decidiram apostar no pássaro na mão do que em dois voando. Vitoriosa, Dilma falou à nação. Vestia branco, símbolo da paz. Pregou o diálogo. A palavra provocou reação. Só dois falarão? Cadê os outros? Ops! Trata-se de velha confusão. Muitos entendem que di, que aparece em diálogo, signifique dois. Enganam-se. A composição […]
“O silêncio também fala. Fala e muito. O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham.”
“Além de financiadores de projetos de infraestrutura, fundações de previdência têm participação estratégica em grandes empresas”, escrevemos na pág. 17. Viu? Pisamos a concordância. Melhor: Além de financiadoras de projetos de infraestrutura, fundações de previdência têm participação estratégica em grandes empresas.
Na p.7 do Correio Braziliense do domingo, a jornalista Denise Rothenburg escreveu: “Plano B / No fim do debate da Globo, Aécio fez questão de ir até o lounge (sic) onde estava a sua plateia para agradecer a presença.” Comentário: Quantos leitores do jornal saberão traduzir e entender o termo em inglêa? Lounge não está incorporado ao nosso linguajar coloquial. O que será? Parece […]
Flatônio José da Silva “No enterro dele, que eu fui, ali por volta de 1975, ninguém se lembrou – ou nem sequer sabia – de que João Grilo não tinha Carteira de Trabalho nem era registrado na Previdência Social”. Corrigindo: ..a que eu fui. Explicação – Erro de regência: o verbo “ir” exige a preposição “a”, que deve ser posta antes do pronome relativo “que”.
Flatônio José da Silva No título “Esquecidos da abolição”, saiu o seguinte: 1. “Assim era também o caldeireiro, que mudava de tacho o mel à medida em que engrossava”. Corrigindo: Assim era também o caldeireiro, que mudava de tacho o mel à medida que engrossava. Explicação – A locução conjuntiva à medida que equivale a “à proporção que”: A vida, nas grandes cidades, se deteriora à […]
“Dúvida por quê?” Há necessidade de vírgula na frase? (Jacirene Santana) Não. Temos aí uma frase nominal (sem verbo). Não há como analisá-la sintaticamente. Mas, qualquer que seja a ordem do pronome interrogativo, não há necessidade de vírgula: Por que dúvida? Dúvida por quê?
“Você nos abandonou a todos.” Está correta a frase? (Carlos Henrique) Está. A todos reforça o nos. Podemos cortar um ou outro. A frase continua correta. Mas perde ênfase. Compare: Você nos abandonou. Você abandonou a todos.