Categoria: Geral
“Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra. Todas as outras as deve falar mal, com quele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.”
Criança tem cada uma… Volta e meia aparece com perguntas irrespondíveis. Assunto sempre presente nos porquês infantis é a voz da bicharada. Algumas falas não têm cerimônia. Freqüentam desde sempre nossa intimidade. O gato mia. O cachorro late. O pássaro gorjeia. E a águia? E o papagaio? E o camelo? No aperto, a gente parte pra consulta. Mas o tema anda fora […]
“O texto deve ser como minissaia — curto, justo e provocante.” Autor desconhecido
“Tamanho não é documento”, diz o povo sabido. Com razão. Vale o exemplo da pág. 2 do Correio Braziliense: “Haverá segundo turno nas cidades com mais de 200 mil habitantes em que nenhum candidato tenha atingido maioria de votos em primeiro turno”. Ao escrever em primeiro turno, dizemos que há mais de um primeiro turno nas eleições. Falso. Só há um. Vem, artigo: Haverá […]
A frase que enche professores e alunos de orgulho é: a. Até agora, a lei não vigeu. Se não viger até o fim do ano, não vigerá mais. b. Até agora, a lei não vigiu. Se não vigir até o fim do ano, não vigirá mais. Resposta Marcou a letra a? Pra lá de certo. Viger pertence à 2ª conjugação. Conjuga-se […]
Todos o amam. Todos o querem. Mas poucos o respeitam. Sem cerimônia e sem vergonha, mudam-lhe a conjugação. A vítima é o verbo viger. Advogados, juízes, ministros não o poupam. Flexionam-no como se pertencesse à 3ª conjugação. Ele esperneia. Em vão. Vigir não existe. A forma é viger: O novo salário vai viger a partir de maio. A lei não pode ser […]
Vanda Célia, de Brasília, escreve: “Independentemente morreu? Se partiu desta pra melhor, foi viagem clandestina. Os cultores da língua não choraram a perda, nem acompanharam o enterro. Protesto. Vamos respeitar as exéquias”. Guarde as lágrimas, Vanda. Embora muitos desconheçam o fato, independentemente está vivinho da silva. Há os que o confundem com independente. Bobeiam. As duas palavras têm função pra lá de definida. […]
Ganha um bombom Godiva quem entender este trecho publicado na pág. 8 do caderno de Turismo: “Pelotas tem muito prestígio como cidade de doces e de tantas outras coisas. Tem história, charme e está ficando cada vez mais bonita com a restauração dos seus casarões do início do século 20, à Lagoa dos Patos, à praia do Laranjal e à hospitalidade dos seus moradores”.