Categoria: Geral
Esta semana é a semana. Serão anunciados os ganhadores do Prêmio Nobel. Muitos concorrem à glória. Mas poucos chegam lá. Na segunda, a academia sueca anunciou os laureados da medicina. Ontem, os da física. Hoje virão outros. Amanhã também. Pra honrar gente tão especial, uma condição se impõe — pronunciar Nobel como manda o figurino. Nobel rima com papel, Mabel, pastel e coronel. […]
“É preciso arejar as palavras para que não morram de clichê.”
“Lula se diz confiante com o PT”, escrevemos na pág. 3. Viu? Tropeçamos na regência, um dos mais dolorosos calos da língua. O adjetivo confiante exige a preposição em: Lula se diz confiante no P T.
Au Sr. Prezidente Lula da Silva Fikei muitu inteerçada ao çaber que tem uma vaga em cêu gabinete, para aceçora de imprença. Apezar de ter uma ecelente redassão e sabê ingrez, ainda num concegui paçar em nenhum testi, num intendo! Axo que é perceguissão, mais cei que preenxo todus os requizitos que o cargo pedi: Tenho esperiensia (fui cecretaria do intelequitual […]
Ontem o povo votou. Escolheu prefeito e vereadores. Das oito da manhã às cinco da tarde, eleitores saíam de casa e se dirigiam à zona eleitoral. Foi a festa da democracia. Depois, veio a apuração e a torcida. O candidato da gente venceu ou foi derrotado? Para responder, a saída foi acertar a conjugação do verbo eleger. Como dar a notícia? Marque a resposta […]
“É bom não esquecer que o inventor do alfabeto era analfabeto.”
Minha caríssima e admirada maestra: Surpreendi-me, ao ler no post “Reforma ortográfica 3”, com sua afirmativa de que “microondas” vai passar a ter hífen. Ora, fui engenheiro em telecomunicações mais de 30 anos e sempre soube que microondas NÃO TEM HÍFEN. Ou seja, “micro” é um daqueles elementos prefixo-radicais (ao lado de “macro”, “anfi”, “audio”, “video”, “tele”, “multi”, “neuro”, “ambi”, “aero”, “cardio”, […]
“Sempre senti que o verdadeiro livro-texto do aluno é o professor.”
Verbo, o senhor da fala 74 – fluir Você é zen? Então não dá murro em ponta de faca. Nem dá chute no ar. Tampouco chuta o pau da barraca. Muito menos grita no deserto. Ou atira na lua. O zen imita o arbusto. Na hora da tempestade, curva-se e deixa a força passar. Depois, ergue-se inteiro, banhadinho, pronto pra curtir o calor do sol. […]
“O homem é senhor das palavras antes de proferi-las; depois, escravo.”