Categoria: Geral
“Pegadas para se seguir”, escrevemos na capa. Viu as erupções do verbo? O vermelhão tem tudo a ver com o infinitivo. Salvo em verbos pronominais, o atonozinho não tem vez com ele. Melhor: Pegadas para seguir.
“Se eu não fosse imperador”, disse Dom Pedro II, “desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências juvenis e preparar os homens do futuro.”
Bêbedo ou bêbado? Tanto faz. As duas palavras dão o mesmo recado — a criatura se encharcou de álcool. É o caso de Sebastian González Ayala. O moço encheu a cara, pegou o carro e foi pra rua. Não deu outra. Bateu. Ao ser abordado pela polícia, apresentou a carteira de filhinho do papai. Escapou. O pai, embaixador do Paraguai, tem imunidade diplommática. […]
Lula fazia o que mais gosta de fazer — viajar. Na segunda, estava na Espanha. Foi à terra de El Greco, Cervantes, Dalí e Picasso receber o Prêmio Dom Quixote. O governo de Madri lhe outorgou a láurea porque o Brasil tornou obrigatório o ensino do espanhol nas escolas brasileiras. Terno azul-marinho, camisa branca e gravata vermelha, Sua Excelência fez a segunda […]
Fabrício Rabello tremeu nas bases ao escrever “os burocratas e seu otimismo descabido”. A dúvida: seu otimismo descabido fica no singular ou vai para o plural? Otimismo é propriedade que se refere a mais de um substantivo. Por isso fica no singular. Exemplos não faltam: A polícia divulgou a identidade (não: identidades) dos traficantes. A UnB vai fazer uma lista com o […]
“A ortografia não faz o gênio.”
Rodolfo Castrezana – 14/10/2008 às 05:55 Comentário: Uma dúvida estranha que eu tenho.Eu tenho um blog chamado “O.M.E.d.I.”, que é o acrônimo de “O Maior Espetáculo da Internet”.Acontece que eu sempre o chamei de ‘OMÉdI’, como se houvesse um acento no “é”. Quando criei o podcast, percebi que muitos leitores falavam ‘OMEdÍ’, com acento no “í”, e outros tantos de ‘ÔMEdI”, com acento circunflexo no […]
Parecido não é igual. E confunde. Vale o exemplo do título do artigo “A esquerda mitômana”, que aparece na pág. 15. “Por evidente gralha”, escreveu o leitor Cláudio Maior, “mitômana foi grafada mitônoma. Uma letra fez a diferença.” E como!
O verbo parir me dá nós nos miolos. Ao tentar conjugá-lo, muitos freiam na primeira pessoa. Eu paro? É esquisito. Apelam,então, para a expressão dar à luz. Mas a dúvida fica. A língua é um conjunto de possibilidades. No aperto, podemos trocar seis por meia dúzia. Depois, esclarecer a dúvida. É caso de parir. O xis da questão do verbo reside no presente […]