Categoria: Geral
Pedro Luiz Rodrigues, de Belô, escreve: “Estou confuso. Sempre disse a palavra ignoto com o o aberto ( ignóto) Outro dia, um amigo me alertou. Disse que a pronúncia é com o o fechado (ignôto). Fiquei balanç ado. O que faço? Ou melhor: como falo?” Sossega, Pedrão. O dicionário Houaiss registra as duas pronúncias. Ambas corretas. Basta escolher.
Seguir o conselho do uruguaio Horacio Quiroga: “Não comece a escrever sem saber aonde ir. Em um bom texto, as três primeiras linhas têm quase a mesma importâ ncia que as três últimas”.
Os olhos enganam. De vez em quando, vêem um à antes de nome masculino. Distraídos, esqueceram-se do jogo de esconde-esconde. Uma palavra feminina está oculta. Mas conta como se estivesse presente: Canta à (maneira de) Roberto Carlos. Não fui à Livraria Nobel,mas à ( livraria) Siciliano. Não encaminhou a correspondência à Rua da Praia, mas à (Rua) Voluntários da Pátria. Moral da história: […]
“Não invejo quem tem por ofício e ganha-pão escrever todos os dias ou todas as semanas.”
“A presença de animais infectados e mosquitos transmissores implica no risco de aparecimento de casos humanos”, escrevemos na pág. 29. Viu? Tropeçamos na regência do verbo implicar. Ela implica e complica. Na acepção de gerar conseqüência, implicar é transitivo direto. Dispensa a preposição. Assim: A presença de animais infectados e mosquitos transmissores implica o risco de aparecimento de casos humanos.
“Por que as pessoas ficam inventando expressões estranhas ou usando palavras estrangeiras quando é muito mais fácil falar português?
“São as águas de março fechando o verão”, canta Tom Jobim. As de novembro deveriam trazer a estação do calor, do bronzeado, dos biquínis charmosos. Mas este ano vieram com mau humor. Em Santa Catarina choveu três vezes mais que o normal. As imagens exibidas pela tevê assustam. Morros desmoronam. Barreiras caem. Estradas se fecham. Casas se afogam. Bairros se transformam em rios. Vidas se […]
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