Idiossincrasia

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    Escreve Pedro Rogério: “Um inesquecível chefe de redação, Evandro C arlos de Andrade, dava parabéns ao redator que escrevesse p a r e n t e para designar pessoa da família. E mandava fuzilar quem escrevesse f a m i li a r. “Familiar é adjetivo”, ensinava. “O substantivo é parente”.   Convenhamos. É questão de preferência. O dicionário registra familiar como substantivo também. Uma […]

De hábitos e monges

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    O Gledson Reis acordou encucado. U m dito popular não lhe saía da cabeça. É “o hábito faz o monge” Afinal, que hábito é esse? O de vestir? Ou o uso habitual? Sem paz, tomou Lexotan. A ansiedade passou. Mas o martelar da dúvida permaneceu impiedoso. Ele, então, com medo de enlouquecer, pediu socorro o blog.   Quando nasceu, o provérbio tinha sentido […]

O que fica?

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    Que confusão! A reforma ortográfica fez nós e nós na cabeça dos brasileiros. O tumulto chegou a tal ponto que deu margem a delírios à mil e uma noites. Fala-se em fim dos acentos. Decretou-se que viúva perdeu o grampo. Decidiu-se que têm e vêm deram adeus ao chapéu e, embora com menos charme, sentem-se mais livres e soltas. “Alto lá”, dizem as […]

De olho na reforma

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Clara Arreguy Dois ecochatos — sem hífen — conversam ao balcão da cantina: — Os meus pães de queijo podem vir embrulhados no saco de papel. É para economizar. — Como assim, para economizar? Você não pensa nas árvores derrubadas para fabricar este papel? — Mas se vierem no pratinho de vidro, ele terá que ser lavado. E a água que será desperdiçada lavando tanto […]

Erramos

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A reforma ortográfica confundiu a cabeça de gregos, troianos e aparentados. A nossa não escapou. A prova está lá, na capa. Escrevemos “núvens”. Nuvem e nuvens jogam no time de homem e homens. Nunca tiveram acento. As mudanças não atingiram esses vocábulos. Na dúvida, lembre-se. A reforma tirou acentos. Não acrescentou nenhum.  

Erramos

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“A triste estatística da morte no trânsito do DF em 2008 marcou 450 vítimas fatais”, escrevemos na capa. Ops! Fatal é o que mata. O acidente mata. É fatal. A doença mata. É fatal. O tirou matou. Foi fatal. A vítima, coitada, morreu. Não matou. Portanto fatal não é. Melhor: A triste estatística do trânsito do DF em 2008 marcou 450 mortos. A triste estatística […]