A festa dos sinais

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As pessoas nascem com talentos. Umas vêm ao mundo pra falar. Outras, pra ouvir. Augusto Marzagão pertence ao primeiro time. Com uma especialidade: conta piadas. Outro dia, conversava com estudantes. O papo girava em torno da redação. Todos tinham observações. Um comentou a organização do texto. Outro, a importância do vocabulário. Boa parte da moçada confessou a dificuldade de pontuar. Entre vírgulas e pontos, Marcos […]

Duas famílias

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A família S Espiar é parente de espia, espião, espionagem, espionar. A família tem dois denominadores comuns. Um deles: os membros do clã se escrevem com s. O outro: todos são indiscretos que só. Têm os olhos compriiiiiiiiidos. A língua, então, nem se fala. Dobra a esquina. O clã X Pecou? Deus tudo vê. Para perdoar, o Senhor faz exigências. Impõe expiar os pecados. Roubou? […]

Pecado é pecado

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                Um paulista, trabalhando pesado, suado, terno e gravata, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga.  Não resiste e diz: – Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais? E o baiano, sem se mexer, responde: – A inveja também.   (Colaborou Lúcia Farias, a Lucinha)      

Notícias que fazem coluna

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    A Terra gira, o tempo passa, os fatos acontecem. Tevês, rádios e jornais se encarregam de nos manter atualizados. O mundo fica pequeno. Acidente lá na Índia invade a sala de brasileiros, russos e quenianos. A farra de Robinho ganha manchetes de Europa, França e Bahia. Bombardeios de Gaza revoltam a consciência civilizada do planeta. O blog mantém-se atento ao soprar dos ventos. […]

A águia e a coruja ¿ o troco

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Era uma vez… Uma águia poderosa estava no alto da árvore. Lá de cima, olhava a bicharada de baixo. Viu uma coruja. Achou a criatura feia e esquisita. Resolveu, então, provocar o animal que estava quieto, sem incomodar ninguém: — Quem é você? Como se chama? — Sou a coruja. — Como você é ridícula! Só tem olhos e penas. Será que sua voz é […]

Camões reinterpretado

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O vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:Amor é fogo que arde sem se ver,é ferida que dói e não se sente,é um contentamento descontente,dor que desatina sem doer.Uma vestibulanda de 17 anos interpretou o poema assim:Ah, Camões! Se vivesses hoje em dia,tomavas uns antipiréticos,uns quantos analgésicose Prozac para a depressão.Compravas um computador,consultavas a internete […]