Categoria: Geral
Você tem medo de mau-olhado? Eu tenho. Pra escapar das maldades, só há uma saída: grafar a palavra como manda o dicionário — com hífen. O plural? É maus-olhados.
O plural de mau-caráter? Acredite. É maus-caracteres.
Atenção à grafia. Meio-dia e meia-noite se escrevem com hífen. O plural? É meios-dias e meias-noites.
A Sadia se fundiu com a Perdigão. Juntas, tornaram-se BrasilFoods, uma das maiores exportadora de alimentos do mundo. O casamento deu dor de cabeça nos repórteres. Como escrever megafusão? Junto? Separado? Com hífen? Mega joga no time dos prefixos que rejeitam os iguais e são louquinhos pelos diferentes: mega-alerta, megaoperação, megafusão.
Você sabia? Pedófilo pertence à família de pediatra e pedagogo. Ped, em grego (paidós), quer dizer criança. Pediatra é o médico que cuida de criança. Pedagogo é o condutor educador de crianças. Pedófilo é quem gosta de criança para fins sexuais. Cruz-credo! O contrário? Pedófobo,.criatura que tem horror a crianças.
“A ministra chegou no hospital de madrugada com fortes dores nas pernas”, anunciou o Bom-Dia, Brasil. Acertou na informação. Bobeou na regência. Quem chega chega a algum lugar. A ministra chegou ao hospital.
“Os brasilienses estamos esperando faz dias…” A concordância verbal está correta? a. sim b. não Resposta Está certinha. No caso, o autor se inclui entre os brasilienses. O truque tem nome. Trata-se de silepse de número. Os dois comentários merecem nota 10.
Ideia perdeu o acento. Papéis o manteve. Por quê? A reforma ortográfica só mexeu com as paroxítonas. É o caso de ideia. Papéis é oxítona.
“Quando se está no serviço público, as coisas acontecem num andar diferente da vida privada”, escrevemos na pág. 17. Reparou na falta de lógica? No texto, comparamos andar com vida privada. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Melhor juntar lé com lé, cré com cré — andar com andar: Quando se está no serviço público, as coisas acontecem num andar diferente […]
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heroico o brado retumbante.” O sujeito do período? É as margens do Ipiranga. Elas é que ouviram o brado retumbante do povo heroico.