Cabeça virada

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Ops! Só de pensar, o carnaval vira a cabeça de gregos, troianos e baianos. A imaginação voa. No percurso, deixa os cuidados pra lá. É o que se viu no Correio Braziliense de ontem. Eis o título: “Tempestade de granizo amassa bico de avião”. No texto, o repórter escreve: “A força da turbulência foi tão grande que amassou o nariz do avião”. Alexandre Garcia leu. […]

Apressadinhos

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Vamos combinar, moçada? No duro, no duro, o carnaval começa no sábado. Mas quatro dias é muito pouco pra quem dança como louco. E daí? No país do jeitinho, dá-se um jeito. Espicha-se a festa. O puxadinho traz à passarela prefixo pra lá de produtivo. É pré, que dá à luz pré-carnaval. O pré tem manhas no emprego. Ora se usa com hífen, ora sem: […]

Eu sou o poder

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Nos dias de folia, o cetro e a coroa mudam de mãos. O gordo e alegre Rei Momo comanda os festejos. Como rei, tem majestade. A palavra, na origem, quer dizer poder. Daí por que Sua Majestade faz exigências. Uma delas: a grafia correta da polissílaba e filhotes. Todos se escrevem com j sim, senhores: majestade, majestoso, majestático & cia. sangue azul.

Cochilos da revisão

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Flatônio José da SilvaNo título “Escalão versus escalada” (Brasília-DF, p. 5, 10/2), saiu este texto: “Diante das dificuldades de agradar a todos nas trocas de comando no segundo escalão, o governo optará por mudanças pontuais. A ideia é proceder as mudanças de forma a não repetir o que houve com o PP”. Corrigindo: A ideia é proceder às mudanças de forma que não se repita […]

Erramos

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“Sem adultos com autoridade para dirigir-lhes pelo caminho certo, crianças e adolescentes usam do poder para tomar decisões erradas”, escrevemos na pág. 10. Ops! Pisamos a regência. A gente pisa alguém ou alguma coisa. Transitivo direto, o verbo exige objeto direto. O lhe, objeto indireto, não vez. Melhor: Sem adultos com autoridade para dirigi-los pelo caminho certo…  

Samba no pé

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Deitar e rolar na avenida? Pra lá de legal. Mas preocupa o Ministério da Saúde. Com razão. A moçada se descuida do sexo seguro. Campanhas invadem jornais, rádios, tevês e a internet. Outdoors exibem o alerta em ruas e avenidas. O HIV é o grande vilão. Trata-se do vírus da imunodeficiência humana. A sigla se escreve com as três letras maiúsculas. Por quê? As siglas […]

Leitor pergunta

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Gosto de notícias. Por isso não ouço música no carro. Aproveito a viagem para saber as novidades. Mas uma fala me machuca os ouvidos. Ao anunciar programas, a CBN repete e repete “a partir de 11 horas, a partir de sete horas, a partir de 20 horas”. O que me diz? (José Ricardo) As construções linguísticas são como as pessoas. Algumas convivem com a solidão. […]

Erramos

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“Ela vai para Índia, Itália e Bali, na Indonésia, para se tentar se reencontar em uma grande viagem de autoconhecimento”, escrevemos na pág. 7 de Diversão & Arte. Viu? Nadamos em excessos e trocas. Ela não se muda para Índia, Itália e Bali. Passa um tempinho. No caso, a preposição para não tem vez. Mais: o se e o artigo indefinido sobram. Melhor: Ela vai a Índia, […]