Categoria: Geral
“Líderes pensam diferente e mudam o Brasil.” O nome do seminário aberto ontem em Brasília deixou a moçada de cabelo em pé. O xis da questão foi a palavra diferente. Ela não deveria concordar com líderes? Fala daqui, palpita dali, a coisa chegou ao slogan da Skol — a cerveja que desce redondo. Não seria o mesmo enredo? Redondo não teria de se afinar com […]
Mensagem “Enquanto isso, as autoridades sanitárias e médicos divergem sobre a necessidade de se flexibilizar o fornecimento de remédios”, escrevemos na pág. 18. O ouvido doeu? Com razão — o se sobra: …divergem sobre a necessidade de flexibilizar o fornecimento de remédios.
Post da quarta passada tratou do barracão armado no Senado. Pedro Simon, Renan Calheiros e Fernando Collor protagonizaram o vexame ao vivo e em cores. A fala raivosa do ex-presidente chamou a atenção de gregos e troianos: “Vossa Excelência diz palavras que eu não aceito. Quero que as engula e as ingira. Me trate como sempre lhe tratei”. O comentário se deteve na regência do […]
As concessionárias estão em festa. Vendem cada vez mais carros. Com o salto da demanda, as montadoras contratam mais empregados. Ao falar na boa-nova, olho vivo. Mão de obra joga no time de pé de moleque, mula sem cabeça, dia a dia, maria vai com as outras. São todos compostos com mais de duas palavras ligadas por conjunção, preposição, pronome. Essa turma perdeu o hífen. Com […]
Não há uma verdade. Há muitas. A variedade depende do olhar de cada um. Eduardo Galeano prova: “A Igreja diz: `O corpo é uma culpa´. A ciência diz: `O corpo é uma máquina´. A publicidade diz: `O corpo é um negócio´. O corpo diz: `Eu sou uma festa´ “.
(Colaboração de Joana Cabral)
“O corpo do economista brasileiro Gabriel Buchmann, de 28 anos, era esperado no início da noite de ontem pelos familiares do rapaz no Rio de Janeiro”, escrevemos na pág. 8. O “do rapaz” sobra, não?
Haja ou aja? Depende. Haja é forma do verbo haver. Aja, do verbo agir: Haja o que houver, é importante que ele aja.
A moçada foi às ruas. Pedia a renúncia do presidente do Senado. Escreveu na máscara: “Fora Sarney”. Cadê a vírgula? Sarney é vocativo. Termo elitista, vem sempre — sempre mesmo — separado por vírgula. Na dúvida, basta antecedê-lo por ó: Fora, (ó) Sarney.