Categoria: Geral
“Procuro estar na minha, pois sei que no momento as pessoas vão festejar, mas, daqui há algum tempo, isso passa”, escrevemos na pág. 3 do Super Esporte. Cochilo, não? O há indica tempo passado. Não é o caso. A frase fala em tempo futuro. A preposição a pede passagem: Procuro estar na minha, pois sei que no momento as pessoas vão festejar, mas, daqui a […]
“É vandalismo!”, gritaram os paranaenses. Com razão. Torcida organizada do Coritiba apelou. O empate rebaixou o time para a segundona. Rapazes invadiram o campo. Agrediram o juiz e os auxiliares. Quebraram cadeiras, atiraram a esmo, arremessaram paus e ferros sobre o público. Policiais e inocentes levaram. Uma enfermeira perdeu três dedos. Torcedores pisoteados bateram à porta dos hospitais. A batalha campal desperta uma curiosidade. De onde […]
Mensagem Há adjetivos e adjetivos. Alguns se flexionam nomalmente. Comuns, concordam com o substantivo em gênero e número (jogo sério, jogos sérios, partida séria, partidas sérias). Outros se consideram nobres. Alatinados, assumem forma reduzida. Há muitos exemplos: anglo (inglês), austro (austríaco), euro (europeu), franco (francês), galaico (galego), hispano (hispânico), ibero (ibérico, da Península Ibérica), indo (indu), ítalo (italiano), luso (português), nipo (japonês), sino (chinês), teuto […]
“A PF deflagra a Operação Caixa de Pandora, na qual cumpre 29 mandados de busca de apreensão”, escrevemos na pág. 24. Ops! Busca de apreensão não existe. A forma é busca e apreensão.
Flamengo é hexacampeão. Hexa pede hífen quando seguido de H ou a: hexa-histórico, hexa-amazônico.
“Eu tenho vergonha do meu país, aonde existe cadastro de carros roubados e não existe de pessoas desaparecidas.” Com a frase, a tevê anuncia reportagem pra lá de explosiva. Chama-se Dossiê Desaparecidos. Homens, mulheres e crianças somem. Como fumaça, desmancham no ar. Ninguém sabe. Ninguém viu. A chamada atrai telespectadores. Mas causa estranheza. A pulga atrás da orelha não tem a ver com o tema. Relaciona-se […]
Mensagem Era uma vez… Um veado estava muito doente. Sem forças, não podia correr pela floresta. Ficava deitado no pasto. Quietiiiiiiiiiiiinho. Os companheiros não o deixavam em paz. Chegavam amigos sem parar. Todos se serviam do pasto que ficava perto do enfermo. Resultado: faltou comida para o veadinho. Ele morreu. Não foi a doença que o matou. Foi a fome. * Paulo tem muitos companheiros. […]
“O mais importante é que o judiciário tem percebido que a revisão é periódica”, escrevemos na pág. 13. É reincidência, não? Ontem foi a vez da pisada no Legislativo. Hoje, no Judiciário. É que os poderes da República exigem consideração. Nomes próprios, escrevem-se com a inicial grandona. Respeitosamente Legislativo, Executivo e Judiciário.