Categoria: Geral
Alguns colecionam selos. Outros, paliteiros. Há os que preferem carrinhos. Ou bonecas. Ou xícaras. José Mindlin se dedicou aos livros. Nos 95 anos de vida, formou o maior e mais importante acervo literário do Brasil. Dizia cheio de prazer: “Tenho compulsão patológica pelos livros. Chamo-a de loucura mansa.” Ele não comprava livros para tê-los na estante. “Livro é para ser lido”, repetia. Antes que a indesejada das […]
“O vírus do amor ao livro é incurável.”
Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, quer dizer a mesma coisa que Bíblia, o livro sagrado dos cristãos. Ambos significam livro. O primeiro em árabe; o segundo, em grego.
Coleção de… ops! Singular ou plural? Sempre plural: coleção de selos, coleção de sapatos, coleção de bolsas, coleção de moedas, coleção de armas. A razão? Para haver coleção, precisa-se de mais de um — seja qual for o objeto do desejo.
“O tsunami é uma série de longas ondas oceânicas em que cada uma pode durar entre cinco a 15 minutos”, escrevemos na pág. 14. Ops! Levamos um casal ao adultério. Trata-se de entre…a. Que tal devolver o par ao respectivo parceiro? Assim: O tsunami é uma série de longas ondas oceânicas em que cada uma pode durar entre cinco e 15 minutos.
Quando usar que e quê? (Henrique de Matos Patu, 17 anos) Henrique, acento tem tudo a ver com pronúncia. Agudo e circunflexo só caem sobre a sílaba tônica. Em dissílabos, trissílabos e polissílabos, descobrir a mais forte é fácil como arrancar promessa de político. É com os monossílabos que a porca torce o rabo. Os pequeninos obedecem à mesma regra das oxítonas. Acentuam-se os […]
“Adoro nomes.”
Conquanto e porquanto significam a mesma coisa? Não. Conquanto e porquanto têm um ponto comum. São conjunções subordinativas. Mas dão recados diferentes: Conquanto joga no time do embora. É concessiva: Embora (=conquanto) trabalhe muito, ganha pouco. Porquanto pertence ao time de porque. É causal: Tira boas notas porque (porquanto) estuda muito. Quando usá-las? Se puder, nunca. Prefira as conjunções mais simples e […]
Era uma vez… Um ladrão rondava uma casa. Queria assaltá-la. Mas tinha uma pedra no caminho. Era o cachorro. O cão não se descuidava. Estava pronto pra meter os dentes no safado. E daí? O larápio pensou e pensou. Então teve uma idéia. Atirou um pedação de carne pelas grades. O melhor amigo do dono saltou. Quando viu o presente, disse […]
“Felipe Xavier lamenta que o pai, de 57 anos, não poderá tomar a dose”, escrevemos na pág. 11. Fizemos o que 90% dos brasileiros fazem — cassamos o subjuntivo. Que tal devolver-lhe a função? Felipe Xavier lamenta que o pai, de 57 anos, não possa tomar a dose.