Categoria: Geral
“A larva pode se proliferar”, anunciou o Bom-Dia, DF de quinta-feira. A matéria falava do avanço da dengue em Brasília. Chamava a atenção para o risco da água parada. O Aedes aegypti fica de olho no líquido. Lá cresce, aparece e se multiplica. Pois é. O repórter se esqueceu de um pormenor apenas. Proliferar é verbo solitário. Não aceita o pronome nem coberto […]
“Ar-condicionado e ventiladores matam o mosquito. Mentira. Estes aparelhos apenas apontam o mosquito”, escrevemos na pág. 32. Tropeçamos no demonstrativo. No caso, o pronome indica referência anterior. É a vez do esse: Ar-condicionado e ventiladores matam o mosquito. Mentira. Esses aparelhos apenas apontam o mosquito.
Hillary Clinton andou por aqui. Visitou Brasília e São Paulo. Na capital da República, conversou com Lula e Celso Amorim. Sorridente, deu recados. Um deles: o Irã está enganando o Brasil. Quer construir a bomba atômica, mas finge que só quer a tecnologia para fins pacíficos. O outro: os caças americanos são melhores que os franceses e suecos. Devem merecer a preferência verde-amarela. Presidente, ministros, […]
Mensagem DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br Em tempos de panetones, mensalões, descrença nas instituições, um nome ganha destaque. É Chico Xavier. No centenário de nascimento, o médium mineiro se torna protagonista de livros, filmes e documentários. Mereceu a capa da revista Época da semana. Trata-se de modismo? A história diz que não. Ele tinha 5 anos. Até então, a vida corria normal. Aí, aconteceu. A mãe […]
Li na revista Veja: “Você é corajoso para falar a distância e covarde para falar de frente”. Falta crase na locução “a distância”? (Carmem Barca) Não. A locução a distância tem tratamento pra lá de especial. Ela só ganha o acentinho indicador da crase quando a distância for determinada. Compare: Viu Luciana Gimenez a distância. Viu Luciana Gimenez à distância de uns 200m. *** Charlie […]
Ops! A terra tremeu. A luz se apagou, o telefone emudeceu, o lustre ficou no cai não cai. As pessoas demoraram a entender a brincadeirinha sem graça. Um senhor terremoto abalou o Chile. Matou quase 800 pessoas. Instalou o caos. Deu passagem ao pânico. O epicentro ocorreu no mar. Ondas gigantescas se levantaram. Ameaçaram outros países banhados pelo Pacífico. Os cientistas falaram em tsunami. Tiveram […]
“Atuar é realmente a única coisa que me interessa. Inclusive, se tivesse que fazê-lo no teatro da paróquia por toda vida, faria com o mesmo prazer”, escrevemos na pág. 8 de Diversão&Arte. Cadê o artigo? Sem o pequenino, o todo significa qualquer. Não é o caso. Ele quer dizer totalidade. Melhor: toda a vida.
Querida Dad, Com a partida de um dos maiores brasileiros de todos os tempos (o Mindlin), revi na imprensa duas sonoras palavrinhas que há tempos andavam esquecidas: incunábulos (os primeiros livros impressos, que vão de meados dos 1400 ao final dos 1600); ex-líbris, revivido em seu blog: “Não faço nada sem alegria”, anuncia o ex-libris das obras que o bibliófilo acariciou”. […]