Categoria: Geral
“O poder de uma língua consiste não em repelir os estrangeirismos, mas em absorvê-los.”
Mensagem “…o deputado Tadeu Filippelli espera o melhor momento para negociar o passe do partido, que pode valer, vaga ao Senado Federal ou até a vice-governadoria”, escrevemos na pág. 25. Reparou? A vírgula depois de “valer” separa o verbo do objeto.Comete frasecídio. Xô!
Clique aqui para ver a apresentação. (Tamanho do arquivo: 2,43Mb) (Colaboração de Roldão Simas Filho).
Luiz Fernando Verissimo — Papai, o que é Páscoa? — Ora, Páscoa é… Bem… é uma festa religiosa! — Igual ao Natal? — É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e > na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição. – Ressurreição? > > – É, ressurreição. Marta, vem cá! > > – Sim? > > […]
Páscoa é palavra hebraica. Quando veio ao mundo, escrevia-se Passach. Queria dizer passagem. Várias línguas pegaram carona no vocábulo. O espanhol escreve Pascua. O italiano, Pasqua. O francês, Pâques. O vocábulo nasceu das 10 pragas que, segundo a Bíblia, castigaram o Egito. A décima era de arrepiar os cabelos. Um anjo exterminador tinha missão pra lá de triste. Deveria matar o filho mais velho de […]
A religião fala em morte vicária. A língua, em termo vicário. Ambos têm dois pontos comuns. Um: a substituição. A morte de Cristo substituiu a dos homens. O termo vicário toma o lugar de outro citado. O segundo: o objetivo nobre. O sacrifício de Jesus salvou os homens. O termo vicário salva a frase. Evita a repetição e, assim, manda a monotonia bater à […]
Era uma vez… O coelho vivia feliz na floresta. Era amigo de toda a bicharada. Sempre que podia, um animal lhe dava cenoura de presente. Ele arregalava os olhinhos vermelhos, agradecia sorrindo e…glu, glu, glu. Comia a delícia. Um dia o macaco levou duas cenouras bem fresquinhas pra ele. Surpresa! O coelhinho não aceitou o presente. Disse que não gostava da amarelinha gostosa. Você acredita? […]
Era uma vez… Uma coelhinha vivia na floresta. Era linda de morrer. Tinha o pelo branco como neve. Os olhos vermelhos como morango. O andar elegante como o de miss. Mas o grande orgulho da bichinha eram as orelhas. Ela não cansava de as olhar. E, quanto mais as olhava, mais bonitas as considerava. A mãe, preocupada com tanta vaidade, lhe dizia: — Filha, coelhos […]
“Estamos colocando os pontos nos `is´”, escrevemos na pág. 6. Pra que as aspas em is? O plural do i, como das demais letras, tem duas formas: ii ou is. As aspas não têm vez. Xô!