Categoria: Geral
Você viu? A cena foi triste. Depois de um ano, as mães descobriram que os filhos foram trocados no hospital. A Justiça mandou destrocar os bebês. O assunto ganhou destaque na mídia. Jornais, rádios e tevês falaram no assunto. Aí, não deu outra. Muitos tropeçaram na expressão dar à luz. Disseram “dar à luz a um menino”. Nada feito. O a sobra. A forma é […]
Bem-vindo se escreve assim — um lá e outro cá.
Atentados em Nova York há muito excitam os autores de obras de ficção. A cidade, coração do capitalismo e símbolo do American way of life, oferece os elementos necessários para alimentar a trama. Ruas charmosas convivem com guetos cheios de perigos. Moradores de diferentes etnias e variadas religiões circulam com seus segredos e mistérios ao lado de milhares de turistas. Vidas fervilham 24 horas por […]
Blitz tem plural? Os dicionários não se entendem a respeito do assunto. O Aurélio fala em blitze. O Houaiss, em blitzen. Diante da confusão, jornais tomaram uma decisão. Naturalizaram a alemã. Escrevem blitzes.
Valha-nos, Deus! Três salas da Academia de Tênis pegaram fogo. O espaço brasiliense tem 10 salas de cinema. Por sorte, na hora do fogaréu não havia sessão. Ninguém se feriu. O susto manda dar uma espiadinha no verbo incendiar. Ele se conjuga como odiar: odeio (incendeio), odeia (incendeia), odiamos (incendiamos), odeiam (incendeiam). E por aí vai.
Davi Pereira pergunta: “Pode me dizer qual é a sílaba tônica de habitat?” Habitat é proparoxítona. A sílaba tônica é ha. O acento? A danadinha é latina. Na língua dos Césares, não há acento.
Angélica Félix pergunta: “O correto é `deixe-me ver´ ou `deixe eu ver´”? É deixe-me ver. Sabe por quê? Na língua como na vida, nem todos são iguais perante as regras. Alguns são mais iguais. No infinitivo, os mais iguais são os verbos mandar, fazer, deixar, ver e ouvir. Com eles, a flexão é facultativa. Assim, você pode dizer: Vi os dois sair (ou […]
“A tragédia só não aconteceu, porque um vendedor ambulante alertou os policiais sobre uma fumaça que saía do veículo”, escrevemos na capa. Pra que a vírgula? A oração adverbial está no lugar dela. Sem deslocamento, a mocinha não dá a vez ao sinal de pontuação. Xô!
Gabriela Carvalho Guerra pergunta: “Há situações em que é possível substituir o pronome relativo que por cujo?” Não. Um é uma coisa; o outro, outra. O cujo é pra lá de especial. Pra figurar na frase, impõe uma condição – indicar posse. Fora isso, é bom bater em outra freguesia. Examine a caminhada do danadinho: A mulher mora em […]
Velha cilada “Vão ser colhidas 12 milhões de caixas de tangerina”, disse o repórter. Falava da supersafra da fruta em São Paulo. Sem perceber, caiu em velha cilada da língua. Milhão é substantivo masculino. Colhido tem de concordar com ele. Assim: Vão ser colhidos 12 milhões de caixas de tangerina. Novo vilão O vilão do momento? É o sal. […]