Categoria: Geral
O verbo da moda? É mentir. Em campanha eleitoral, todos mentem. O político dá show de embuste. Com certeza aprendeu a definição de Mário Quintana. “A mentira”, escreveu o poeta gaúcho, “é a verdade que se esqueceu de acontecer”. Sua Excelência inventa tanto que acredita nas próprias mentiras. Nem cora. Por isso ganhou um apelido — cara de pau. São tantos os candidatos […]
Ops! Chamas destruíram casarão no centro de Salvador. O prédio foi abaixo. Quatro pessoas morreram. Ao noticiar o fato, repórteres tropeçaram no verbo ruir. Como flexioná-lo? A dúvida procede. O danado, pra lá de preguiçoso, joga no time dos defectivos. Faltam-lhe pessoas e tempos. Devagar quase parando, ele só se conjuga nas formas em que ao u se seguem e ou i (rui, […]
Deus é fichinha Dad Squarisi Fantástico? É o show da eleição. Dilma e Serra se apresentam na telinha. Não são gente de carne e osso. São deus de carne e osso. Esbanjam sorrisos e simpatias. Ela teima em parecer humana. Aposta na emoção. Ele, povinho. Joga as fichas na superação. E la nave va. Ops! O homem avança o sinal. “Sai o Lula da […]
“Quem olha para o céu de Brasília estranha a fumaça cinza que paira no ar da capital federal”, escrevemos na pág. 21. Capital federal sobra, não? Xô!
A Cristine Gentil, editora da Revista do Correio, vive atenta aos modismos. Ontem, passou este recadinho para a equipe: “Tenho notado novo vício de linguagem: o verbo realizar. Passo os dias trocando realizar por fazer, promover, celebrar. Vamos entrar num acordo — usá-lo só no sentido de tornar real. Em vez de `realizar missa, batizado e casamento´, é melhor celebrar. Em vez de `realizar curso […]
Incêndios fazem estragos. Europa, França e Bahia pedem socorro. O Velho Continente, com verão impiedoso, sofre a tragédia do fogo. Na Rússia, as chamas ameaçam chegar a usina nuclear. Valha-nos, Deus! O Brasil também padece. No Centro-Oeste, a seca rivaliza com a do deserto de Saara. Mais de 900 focos de incêndio mobilizam aviões, helicópteros, corpos de bombeiros. A tragédia traz um verbo […]
“Quando não se entendem as línguas estranhas, os que falam são mudos e os que ouvem são surdos.”
“A consolidação da malha ganhou força quando as faixas de pedestre e a campanha de priorização do trânsito de pedestre foram instituídas em Brasília. Caso dos estudantes Danielle Ferreira, Hallisson de Castro, ambos com 15 anos, e Lara Islaine, 13”, escrevemos na pág. 26. Vale a pergunta: qual a relação do primeiro enunciado com o segundo? Nenhuma. Faltou coesão. Daí o samba do texto doido.
Com x ou ch? S ou z? As dúvidas são muitas. As respostas, escassas. Há poucas regras de grafia. A escrita correta do vocábulo é fruto muito mais de fixação da forma que de memorização de regras. Escrevemos hospital com h não por conhecer a etimologia da palavra ou por termos estudado norma especial. Mas por a vermos grafada dessa maneira. Por isso, quem lê […]