Programa eleitoral 3

Publicado em Deixe um comentárioGeral

    Mais do mesmo     Dad Squarisi       Chavão tem sinônimos. Um é lugar-comum. Outro, clichê. Alguns dizem ladainha. Também vale estribilho. Às vezes falatório. Ou bordão. Que tal nhe-nhe-nhem? Ou blá-blá-blá? O povo lhe dá um nome – propaganda eleitoral. A gentileza tem a ver com  repetição: dizer ou fazer do mesmo jeitinho, como tirado de um molde.     […]

Vem, taça

Publicado em Deixe um comentárioGeral

      O Inter ganhou a Libertadores da América? Não. O time gaúcho conquistou a Libertadores. Não é questão de certo ou errado, mas de propriedade vocabular. Ganhar dá a impressão de que a taça caiu do céu. Conquistar sugere luta, disputa, superação. É o caso, não?     Olho na grafia      O Colorado conquistou pelo segundo ano consecutivo a taça Libertadores […]

Duas dúvidas

Publicado em Deixe um comentárioGeral

    Uma dúvida me perturba há 15 dias. Trata-se da palavra adredemente. O que ela significa? (Carlos Vila)   O dicionário responde: Adrede quer dizer de propósito, de caso pensado. Adredemente significa intencionalmente. Sem inocência: A mentira, adredemente montada, não resistiu às provas.   *   “Agora, de Brasília, o repórter repercute as últimas notícias da campanha”, dizem os locutores de rádio a toda […]

Programa eleitoral 2

Publicado em Deixe um comentárioGeral

    Procura-se    Dad Squarisi   Cadê a crase? Cadê a vírgula? As perguntas se espalham como fogo morro acima e água morro abaixo. Cadê? Cadê? Cadê? A gramática busca a resposta desesperada. A razão: depois do programa eleitoral, o grampinho e a bengala correm  risco de desaparecer. Trata-se da velha lei do uso e desuso.    Da mesma forma que partes do corpo, […]

Mais que concordância

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Brasília é a capital dos concursos. Cidade administrativa por excelência, recruta mão de obra de forma democrática. Vale o critério da excelência. Ganha a vaga quem demonstra melhor qualificação. Às vezes, as provas não cobram só conhecimento específico. Exigem malícia. Outro dia, a prova para a polícia apresentou uma pegadinha. A pergunta parecia pra lá de ingênua:   — Qual a cor do cavalo branco […]

Reclamação

Publicado em Deixe um comentárioGeral

    “A proibição de fazer piadas sobre os candidatos é um cerceamento à liberdade. Os políticos querem seriedade? Então que se façam sérios”, protesta Vilza Diniz Moura. É isso. Como diz o outro, parlamentar safado não devia ser cassado. Devia ser caçado.