A vítima

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Converse com seus amigos. Preste atenção aos personagens das novelas. Ligue-se nos apresentadores de telejornais e programas de auditório. Fique atento aos entrevistados de rádios e tevês. Todos embarcam na canoa furado do verbo ver. A grande vítima? É o futuro do subjuntivo. Ninguém dá uma dentro. Só se ouve “quando eu ver”, “se eu ver”. Cruz-credo! Todos se esquecem de uma lição tão antiga […]

Novos tempos

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Guido Heleno acredita que tudo passa. E, porque tudo passa, tudo se renova. Os conceitos não ficam atrás. Eis exemplos que ele encaminhou à coluna. Divirtam-se: Todo mundo comete erros. O truque é cometê-los quando ninguém está olhando. Leio a Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic: gosto de ver fotografias de lugares que nunca vou visitar. Se acupuntura adiantasse, porco-espinho viveria para […]

Pega o usurpador

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Na última semana, a campanha da Dilma estava tão animada que criou uma estação de rádio. Jingles tocavam. Admiradores davam depoimentos. Petistas cobravam a presença dos eleitores. No fim, chamaram a candidata. Triunfante, ela alfinetou: “Já houve época na nossa história onde a economia ia bem e o povo ia mal”. Ops! A moça tropeçou no onde. O dissílabo é o campeão de erros em concursos […]

Erramos

Publicado em Deixe um comentárioErramos, Geral

“Surgem então, as superbactérias, imunes a praticamente todos os tipos de antibióticos”, escrevemos na pág. 31. Ops! Separamos o sujeito do verbo. Culpa do então. O advérbio deveria ficar solto ou entre vírgulas. Assim: Surgem, então, as superbactérias, imunes a praticamente todos os tipos de antibióticos. Surgem então as superbactérias, imunes a praticamente todos os tipos de antibióticos.

Erramos

Publicado em Deixe um comentárioErramos, Geral

“Embora tenha prometido manter a liberdade de imprensa, a apresentação oficial do seu plano de governo ocorreu à portas fechadas”, escrevemos na pág. 3. Valha-nos, Deus! Esquecemos que o acentinho grave indica crase — o casamento de dois aa (preposição + artigo). O artigo, no caso, não tem vez. Sem ele, nada feito. Melhor: a portas fechadas.