O berço da palavra 1

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  Resumo da ópera Márcio Cotrim Expressão de berço italiano, em que a palavra ópera antigamente servia para referir-se não só a qualquer obra arquitetônica ou literária, mas também a todo trabalho de fortificação para a defesa de uma posição militar. A partir do século 17, passou a designar a obra dramática musicada, geralmente desprovida de partes faladas, composta de recitativos, árias, coro, às vezes […]

E pedigree, de onde vem?

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Al Martin   Há 900 anos, na Inglaterra falava-se francês. Era, pelo menos, a língua usada pelos letrados e pela própria corte. Esse entusiasmo dos anglos pela língua de prestígio durou bem uns 300 anos, tempo suficiente para que o falar local se impregnasse de palavras e expressões vindas do outro lado da Mancha.   A imensa maioria das palavras abstratas inglesas atuais são de […]

Frei Betto escreveu

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“A vida não reserva a ninguém cadeira cativa. Rei posto, rei deposto, a uns faz gosto, a outros, desgosto. César era imortal e, no entanto, pereceu. O Terceiro Reich duraria mil anos e não completou 20. Os esbirros da ditadura militar brasileira acreditavam que ela seria perpétua e, agora, temem a Comissão da Verdade.”

Leitor pergunta

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  Duas construções me dão nó nos miolos. Ambas me parecem corretas. Mas têm significados diferentes. Ou não? Ei-las: Vou de carro, ou vou no carro? Vou de moto, ou vou na moto? Estou de carro, ou estou no carro?(WaldercyNascimento) Ao dizer “vou de carro “, informo que carro é o meio de transporte que me levará ao destino. “Vou no carro” é, possivelmente, o […]

Tropeços com pedigree 1

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“Eu também quero”, clamaram leitores ao ler o post “Tropeços vira-latas”. Há uma semana, o blogue respondeu à curiosidade da Luciana. Ela queria conhecer os erros que nos pegam como bobos na casca do ovo. “Se há trombadas vira-latas, há trombadas nobres. Quais são?”, perguntam brasileiros curiosos loucos pra acertar sempre. Vamos a eles.   É hora “do” show começar. O sujeito, dono e senhor […]

Tropeços com pedigree 2

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  É “necessária” paciência “Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que imagina nossa vã filosofia”, disse Shakespeare. Ele devia estar pensando na concordância do é bom, é proibido, é feio, é necessário, é preciso & cia. A danada tem manhas. O adjetivo pode ficar invariável ou flexionar-se. Depende do recado. O imutável tem vez quando se deseja fazer referência de modo […]

Tropeços com pedigree 3

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  A lei está “vigindo” Vigir não existe. A forma é viger. O dissílabo tem um defeitão. É intolerante. Detesta o a e o o. Só se conjuga nas formas em que essas vogais não aprecem depois do g. A 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (eu vigo) não tem vez. Nem o presente do subjuntivo. Que eu viga? Uhhhh! Nas demais, o […]

Tropeços com pedigree 4

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Fiscais extorquiram “delegada” Que susto! “Fiscais extorquiram delegada”? É difícil. Extorquir não é lá coisa boa. Significa obter por violência, ameaças ou ardis. O verbo tem uma manha. Seu objeto direto tem de ser coisa. Nunca pessoa. Extorque-se alguma coisa. Não alguém: Fiscais extorquiram dinheiro de delegada. A polícia tentou extorquir o segredo. Extorquiram a fórmula ao cientista.