Categoria: Geral
“As novas regras devem contribuir para evitar tragédias recentes na capital, como o naufrágio do barco Imagination, no Lago Paranoá”, escrevemos na pág. 25. Reparou na incoerência? O adjetivo está no lugar errado. Melhor: As novas regras devem contribuir para evitar tragédias na capital, como o recente naufrágio do barco Imagination, no Lago Paranoá.
DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@@dabr.com.br Hastear a bandeira branca em Israel e na Palestina? Parece miragem. Depois de 64 anos de idas e vindas sangrentas, o conflito se congelou. Os líderes não dialogam. Os negociadores desistiram. O povo perdeu a esperança. Nesse clima de pessimismo, o Itamaraty promoveu o seminário A construção da paz no Oriente Médio — um papel para as diásporas. No seleto grupo […]
Costumo usar escada para subir e descer seis andares todos os dias. O exercício não visa à manutenção da forma física. Visa à manutenção do meu humor. É que na parede, ao lado do elevador, aparece texto que me tira do sério: “Antes de entrar no elevador verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Tenho ou não tenho razão de fugir do horror?(Gladstone Gomes) […]
Roldão Simas Filho comenta: Tenho observado imprecisão nas notícias nos jornais, rádio e televisão. Atribuo isso à falta de vocabulário. Hoje, 11/7, a primeira página do caderno CIDADES do Correio Braziliense focaliza um desastre rodoviário com a colisão de vários caminhões causado pelo enguiço do primeiro deles. O infográfico menciona que o caminhão quebrou na pista da BR 060. No texto, para não repetir […]
“Uma das obras que mais chamaram atenção foi On the road“, escrevemos na capa do caderno Turismo. Cadê o artigo? Chama-se a atenção.
Quantas palavras tem o português? O dicionário diz que são mais de 400 mil. Oba! Com elas, deitamos e rolamos. Sobretudo, temos a possibilidade de evitar o que Mário Quintana costumava repetir: “A gente pensa uma coisa. Diz outra. O ouvinte entende outra. E a coisa propriamente dita desconfia que não foi dita”. Vale o exemplo do verbo escolher. “O governo espera nova queda do […]
“Eu prefiro muito mais as águas mornas do Nordeste do que as águas geladas do Sul”, disse turista em férias nas paradisíacas praias de Natal. Problemas? Há dois. Ambos relacionados ao verbo preferir. O primeiro arranha a regência. A gente prefere uma coisa a outra. O segundo comete abuso. Não se prefere mais nem menos. Simplesmente se prefere. Assim: Eu prefiro as águas mornas do Nordeste às águas […]
Ideia original de Wilma Schiesari Legris Texto de José Horta Manzano Todos os que, no domingo 1° de julho, se encontravam em Brasília, na rota dos jatos Mirage, puderam notar um barulho ensurdecedor. A plácida obra de arte, eterna guardiã do STF, aquela que carrega uma espada nua no colo e uma venda na cara a servir de cortina para tapar-lhe a retina, não […]
“Em busca de holofotes, clubes da Série A aproveitam o poderia econômico do país atraindo veteranos que brilharam na Europa. Ousadia lembra o “boom” de ligas, do Japão, China, Catar, Emirados e EUA”, escrevemos na pág. 2 do Super Esportes. As aspas são os urubus do texto. Há regras para usá-las. Palavras estrangeiras dispensam-nas sim, senhor. Xô!
Está lá, no café da Academia Brasileira de Letras. Ao entrar no simpático ambiente, um texto de Machado de Assis chama a atenção. É este: “Mais de uma vez tenho lido e ouvido que a cidade do Rio de Janeiro nada tem de airosa e garbosa (…) Não me oponho a esse juízo. Mas eu não conheço as belas cidades estrangeiras e, depois, falo da […]