Categoria: Geral
A história se repete ano após ano. Por tradição, o presidente brasileiro abre os trabalhos da Assembleia Geral da ONU. Este ano não fugiu à regra. Dilma Rousseff desembarcou em Nova York com discurso, bagagem e comitiva. Tampouco fugiram da regra os maus-tratos à língua. A vítima, como sempre, foi a concordância. Nos noticiários e entrevistas, Estados Unidos ganharam destaque. E, com eles, o convívio […]
“O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender.”
Roldão Simas Filho A seção Isto é Brasília, do caderno Cidades (Correio Braziliense), focalizando os animais do Zoológico da capital federal, apresenta o casuar, a terceira maior ave do mundo, depois do avestruz e da ema. E informa que “a fêmea produz de três a cinco ovos por ninhada e, após botá-los, procura outro ambiente e outro macho para se acasalar. O macho com […]
A escolha do tatu-bola como símbolo da Copa foi perfeita.Os nomes propostos, entretanto, estão gerando polêmica. Sugiro batizá-lo apenas de Braz. Simples, conciso, vibrante, eufônico, evoca o nome de nosso país. Que tal? (Gil Cordeiro Dias Ferreira)
O Diario de Pernambuco estampou esta manchete, ontem na pág. A-3: “A discriminação tem amparo na Constituição” Estranhei. Ora, se a CF ampara a discriminação, então, vamos discriminar doidamente. O certo é que a CF ampara as vítimas da discriminação.
“O Brasil se queixa de um `tsunami´ de dólares que prejudicaria o real”, escrevemos na capa. Na pág. 10, aparece “tsunami monetário” — assim, com aspas. Vale a pergunta. Por que recorremos ao urubu do texto? Tsunami, empregado em sentido figurado, não tem sentido irônico. No caso, as duplinhas não têm vez. Xô!
Saias justas não são novidade no Palácio do Planalto. A mais recente pintou na Comissão de Ética Pública. O ministro Sepúlveda Pertence jogou a toalha. Deixou a presidência do órgão depois do veto de Dilma Rousseff à recondução de dois conselheiros indicados por ele. A saída abriu crise na Esplanada e na língua. O pomo da discórdia: não recondução se escreve com hífen? Sem hífen? […]
Viva! É eleição Eleição faz milagres. Candidatos prometem o possível e o impossível. A imaginação é o limite. Também prestam atenção a problemas que se arrastam ano após ano. Vale o exemplo do prefeito Zequinha. O homem é de poucas letras mas muitas manhas. Certa tarde, recebeu uma queixa. As ruas estavam muito sujas. O lixo não era recolhido havia muitos dias. O prefeito, de […]
Desmoralização A irreverência nacional tem uma marca. Desmoraliza. Dizem que o comunismo não fincou raízes aqui com medo de jogar lama na reputação. Afinal, Deus virou brasileiro. Ensinou-nos a jogar no bicho, beber caipirinha e dar um jeitinho. Foi o que aconteceu com a colocação de pronomes. A regra veio de Portugal. Tem tudo a ver com a pronúncia lusitana. Não com a nossa. Na […]
“A peculiaridade da arara se dá por seu bico ser tão duro que consegue escavar troncos de árvores para comer larvas e insetos. Se alimenta também de sementes de palmeiras”, escrevemos na pág. 23. Iniciar frase com pronome átono? Na norma culta, é proibido. Melhor: Alimenta-se também de sementes de palmeiras.