Categoria: Geral
Dúvidas pintam a torto e a direito. O nó nos miolos se explica. Alguns decorrem da ignorância do assunto. Outros, da concorrência de formas. Uma e outra parecem corretas. Com razão. O blogue colecionou uma série de atletas que brilham em duas equipes. Será que coincidem com as suas incertezas? Tomara. * Em pé e de pé jogam no time da canseira: Viajou em pé. […]
A menininha nada de braçadas. Ela é o bebê. É, também, a bebê. Elas são os bebês. Ou as bebês. * Luís e Luiz figuram em certidões de nascimento. Mas Luís tem acento. Luiz não. * Esporte e desporto convivem em harmonia: Rafa e João são esportistas. Rafa e João são desportistas. * O Aurélio só registra berinjela. O Houaiss, beringela e berinjela. Oba! Adeus, […]
“…as pessoas que possuíam vocação para a oralidade detinham o poder de conduzir e influenciar aos outros”, escrevemos na pág. 8 do Diversão &Arte. Viu? Pisamos a regência. A gente influencia alguém. Transitivo direto, o verbo dispensa a preposição. Melhor:… detinham o poder de conduzir e influenciar os outros.
“O declínio da literatura indica o declínio de uma nação.”
Li em site de notícias esta pérola: “Febre do momento revela se a pessoa puxou o pai ou a mãe. Conheça”. A regência fez a diferença, não? (Roberto Barreto) E como, Roberto. Puxar alguém é atrair para si, mover: Puxou o filho antes da passagem do trem. Puxou-o com delicadeza. Puxar a alguém é parecer-se, ter semelhança: O filho puxou ao pai; a filha, à […]
“Por outro lado, Vicente Fonseca também enxerga um momento de transição no Congresso”, escrevemos na pág. 2. Por outro lado exige o primeiro lado (por um lado… por outro…). Cadê? Sem ele, o pronome seu pede passagem: Por seu lado, Vicente Fonseca também enxerga momento de transição no Congresso.
A Bíblia entrou na ordem do dia. No centro, Joaquim Levy. O ministro foi comparado a Judas e a Jesus Cristo. Num e noutro caso, não é pouco. Daí a repercussão em jornais, rádios, tevês e internet. Luiz Fernando Perez Pereira leu os comentários na imprensa. Surpreendeu-se com os maus-tratos dispensados à língua. “Os redatores não têm a menor ideia se a grafia é com […]
Mani, a mandioca Era uma vez uma indiazinha muito linda. Era filha do cacique da tribo. Mas, apesar da beleza, nunca teve namorado. Um dia apareceu grávida. O pai ficou furioso. Queria porque queria que a moça dissesse o nome do pai da criança. Ela insistia: não tinha namorado ninguém. Sem acreditar, o cacique dormiu e sonhou. Sonhou que a moça dizia a verdade. Depois […]
“Não acho que a população tem de consumir menos”, escrevemos na pág. 7. Cadê o subjuntivo? O não acho que pede o modo da subjetividade: Não acho que a população tenha de consumir menos.
Li na Veja: “Rodrigues, flagrado assistindo a pornografia no celular”. Assistir, no sentido de ver, é transitivo indireto. Pede a preposição a. Mas tenho a impressão de que, na frase, a ausência de crase tem explicação. Consultei a gramática. Sem obter resposta satisfatória, peço ajuda ao blogue. (Olímpia do Canto) Você tem razão, Olimpia. Assistir pede a preposição a. Ela está presente na frase. O […]