Categoria: Geral
O fim do ano chegou. Como ele, as festas mais badaladas do calendário cristão. O Natal domina o cenário. Vitrines, pinheiros, presépios, Papais Noéis, pisca-piscas fazem a festa. O bolso, engordado com o 13º salário, dá coceira. Estimula as compras e conjuga o verbo presentear. A lembrancinha, claro, vai acompanhada de cartão. Aí, todo cuidado é pouco, pouquíssimo. Tropeços roubam o brilho do gesto. Olho […]
Féretro é sinônimo de funeral? Nãooooooooooooooooo. Féretro é o caixão mortuário.
IpanemaMárcio Cotrim Se Copacabana não deixa dúvidas quanto ao berço do nome – a santa boliviana cultuada como Nossa Senhora de Copacabana – , o mesmo não ocorre com Ipanema. A palavra vem do tupi y, água, rio, e panema, ruim. Segundo as versões mais antigas, a denominação dada pelos índios se devia ao fato de a Lagoa Rodrigo de Freitas, ali pertinho, ser pouco […]
PinduraMárcio Cotrim Antes de tudo, a grafia certa é pendura e não pindura, como se diz em algumas regiões do Brasil. O berço do vocábulo vem do fato de que, nas antigas casas comerciais – tabernas, mercearias, farmácias, etc. – existia um prego onde o comerciante pendurava as contas dos fregueses que pediam para pagar depois. Quando o cliente retornava para pagar, tirava os papéis […]
Chá das cincoMárcio Cotrim O chá tem seu berço na China. Consumido como medicamento por volta de 2.700 a.C., foi depois adotado como hábito diário. Hoje, os maiores produtores são o Sri Lanka, antigo Ceilão, e o Japão. A bebida é tão importante que se tornou instituição, como forma de homenagear a beleza do cotidiano. Já o costume de tomar chá no fim da tarde […]
“…as garras do gato-maracajá são mais longas”, “…os gatos maracajás têm grande capacidade de salto”, escrevemos na pág. 36. Viu? Ora o nome do felino aparece grafado com hífen, ora sem. E daí? O Volp diz que o tracinho se impõe. Assim: gato-maracajá, gatos-maracajás.
Filho bonito tem muitos pais. Niemeyer confirmou a regra. Rio e Brasília disputaram o privilégio de abrigar o corpo do mestre. Dilma ofereceu o Palácio do Planalto para o velório. Como recusar? Melhor adotar solução salomônica. A cerimônia começaria na capital e terminaria na Cidade Maravilhosa. Providências se impuseram. A mais importante: embalsamar o corpo. Enquanto se discutiam os procedimentos, pintou uma dúvida. Qual o substantivo […]
A torcida era grande. Todos queriam comemorar os 105 anos do arquiteto-escultor. Seria em 15 de dezembro. Não deu. Os jornais lamentaram o fato. Ao anunciar a partida do gênio das curvas, alguns escreveram “há 10 dias do aniversário, Oscar Niemeyer partiu”. Bobearam. Na contagem de tempo, o verbo haver só tem vez na indicação de passado: Oscar esteve em Brasília há quatro anos. Há […]
Niemeyer tinha uma marca. Projetava obras esculturais. Palácios, praças, torres se tornaram objeto de admiração. Cada uma é um cartão-postal. O plural? Cartões-postais.
“Os brasilienses se despedirão de Oscar Niemeyer em uma das obras primas do artista: o Palácio do Planalto”, escrevemos na pág. 3. Reparou no descuido? Esquecemos o hífen. A dupla obras-primas se grafa assim — com o tracinho.