Erros que roubam vagas 1

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O Natal se foi. O réveillon passou. O carnaval demora. Adeus, desculpas! É hora de partir pra luta — batalhar por vaga na universidade, por promoção no emprego ou pela assinatura na carteira de trabalho. Seja qual for a meta, o cartão de visitas é um só. Trata-se da língua. O português nosso de todos os dias abre ou fecha portas. Olho vivo! Sem monotonia […]

Sobre a oralidade e a escrita

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Um cabrito para uma multinacional, de Mia Couto (publicado na revista África21, edição dez/2012-jan/2013) A pequena nação, a nação da escrita, é absolutamente minoritária em Moçambique, escreve Mia Couto, relatando o caso de um camponês julgado em tribunal por desrespeito para com uma petrolífera estrangeira. «O que aconteceu na sala (…) não é senão a tradução dessa espécie de nova trindade: escrita, língua portuguesa e […]

Erramos

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“Protagonistas do cenário político, eles escolheram aliados para planejar os discursos e com quem firmarão alianças no ano pré-eleitoral”, escrevemos na pág. 2. Cadê o paralelismo? A conjunção e liga termos ou orações com a mesma estrutura. Assim: Protagonistas do cenário político, eles escolheram aliados para planejar os discursos e firmar alianças no ano pré-eleitoral.  

rascunhos

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Pérola legislativa “O que é bom”, diz o povo sabido, “anda devagar. O que é ruim se espalha rapidinho”. Vale o exemplo de Brasília. Lei local obriga os elevadores a ostentar uma placa. Nela, os dizeres impostos pela Câmara: “Aviso aos usuários: antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar”. O texto provoca arrepios. Tem, nada menos, que três erros. Os […]

Berço da palavra 4

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Márcio Cotrim Galego No Rio Antigo – e insalubérrimo –, os sujeitos que transportavam fezes em barris eram chamados tigres. Muitos eram imigrantes galegos, originários da Galícia e extremamente pobres. Como sua pronúncia, apesar de idioma muito parecido com o nosso, era, digamos, muito enrolada, os brasileiros de então, sem entender o que os lusitanos diziam, achavam que eles eram galegos devido à deprimente ocupação […]

Berço da palavra 3

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  Márcio Cotrim Ginásio Ginásio, no grego gymnasion, significava nu. Os atletas praticavam esportes completamente pelados e, ainda por cima, escutando música. Nas Olimpíadas antigas, os homens corriam sem roupa alguma, e as mulheres eram proibidas de assistir. Competir então, nem pensar.  

O berço da palavra 2

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Márcio Cotrim Mula-manca Além do significado propriamente dito do animal que manquitola, mulla-manca é também o tipo de vestimenta feminina que deixa nu um dos ombros da mulher e, num corte diagonal, destaca transversalmente a linha dos seios. Seu berço vem da Roma antiga. Naquele tempo, as mulheres mais abonadas — as  patrícias — usavam e abusavam do traje sensual chamado nulla manga, que quer […]

Berço da palavra 1

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    Márcio Cotrim Boxe Ele está no verbo inglês to box. O primeiro significado era bater, mas, com o passar do tempo, foi alterado para bater com os punhos. Nesse esporte olímpico – que só assumiu tal condição nas Olimpíadas de 1920 em Antuérpia, na Bélgica –, a defesa e o ataque são obtidos pelos punhos, devidamente protegidos. O boxe, ou pugilismo, é uma […]

O remendo

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José Horta Manzano Empresário, criador do blogue BrasildeLonge.wordpress.com   A língua portuguesa escrita não está longe de completar um milênio. Nos primeiros séculos, escrever não estava ao alcance de qualquer um. Só os eclesiásticos e os bem-nascidos eram letrados. Naquele contexto, a grafia das palavras dependia do gosto do freguês. Cada escriba manejava sua pluma da forma que melhor lhe aprouvesse.   Hoje e oj […]